admitiu 06.06.2023 | 08h18
Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do DF que investiga os atos extremistas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro, o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues declarou que o planejamento dos manifestantes para os atos foi mais eficiente que o da PMDF. O coronel disse, ainda, que não recebeu nenhum relatório de inteligência.
Casimiro era o comandante do 1º Comando de Policiamento Regional (CPR) durante as manifestações. A unidade coordena uma série de batalhões da corporação, incluindo o 6º, que é responsável pela Esplanada dos Ministérios. Casimiro está entre as autoridades investigadas no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura omissões durante as ações que resultaram na invasão e na depredação das sedes dos Três Poderes.
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O depoente acabou sendo exonerado do cargo após os atos de vandalismo. O depoimento do coronel começou por volta das 14h desta segunda-feira (5). Em vários momentos, o presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), e o relator, o deputado Hermeto (MDB), questionaram a falta de efetivo durante as ações. O coronel, porém, não soube responder.
O depoente destacou que não ocupava a posição de comandante em 8 de janeiro e que as informações repassadas pela corporação eram que as manifestações seriam “tranquilas”. Ele afirmou que a PM não tinha uma análise de riscos, o que atrapalhou a corporação na tomada de decisões, embora também tenha dito que não conseguiri
“Depois do acontecido, poderia ter tido mais policiais, sim. Mas isso veio da perspectiva do depois. Naquele momento, que você não tinha informações, análise de risco, inteligência, não tinha nada, era razoável o efetivo. Se a gente tivesse a informação que ia invadir, quebrar tudo, eu seria o primeiro a pedir para o comandante-geral, o DOP [Departamento de Operações da PM], todo o contingente”, admitiu o coronel ao ser questionado sobre os erros e a falta de efetivo.
Casimiro admitiu que houve uma série de trocas de mensagem sobre a preparação dos manifestantes. Mas destacou que não se tratava de um canal oficial e que ele não sabe por que esse conteúdo não foi analisado pela inteligência.
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