na manhã de hoje 24.04.2023 | 08h22
RICARDO STUCKERT
Um grupo de apoiadores do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, residentes em Portugal, se posicionou próximo ao local onde ocorreu o Fórum Empresarial, em Matosinhos, na região do Porto, na manhã desta segunda-feira (24).
Assim como aconteceu em Lisboa, durante as cerimônias oficiais de recepção ao presidente, os apoiadores carregaram bandeiras do PT e entoaram slogans tradicionais como "Lula guerreiro do povo brasileiro".
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Lula venceu a eleição em Portugal, com 64% dos votos. O presidente iniciou por volta das 7h, pelo horário de Brasília, discurso a um grupo de cerca de 200 empresários que participam do evento.
O encontro teve como objetivo debater as possibilidades de atração de investimentos bilaterais e os potenciais a ser explorados pelos dois países em áreas como transição energética, saúde e mobilidade urbana.
Após o evento, o petista retornou a Lisboa para a entrega do prêmio Camões ao cantor Chico Buarque.
Guerra na Ucrânia
Na visita ao país europeu, Lula voltou a atenuar declarações polêmicas que havia dado sobre a guerra na Ucrânia. Em entrevista exclusiva à TV portuguesa RTP, o petista disse que "nunca" pediu que a União Europeia e os Estados Unidos tivessem uma postura diferente em relação ao conflito.
Lula afirmou apenas querer que se fale em paz e defendeu uma solução negociada entre Rússia e Ucrânia.
"Nunca pedimos que Europa e Estados Unidos tivessem outro comportamento.
O que nós queremos é que eles também comecem a falar em paz", afirmou Lula. "O que o Brasil não quer é se alinhar à guerra, é se alinhar a um grupo de países que construam a paz. Se todo mundo se envolve diretamente na guerra, a pergunta que eu faço é: quem vai conversar sobre paz?".
Em viagem à China, na semana passada, Lula havia afirmado que a Ucrânia também era responsável pela guerra, acrescentando que Europa e EUA estimulavam o conflito. "A decisão da guerra foi tomada por dois países", disse o presidente em entrevista coletiva.
"O presidente Putin não toma a iniciativa de parar, o Zelensky não toma a iniciativa de parar, e Europa e Estados Unidos terminam dando uma contribuição para a continuidade dessa guerra", afirmou.
A fala gerou forte reação negativa tanto de europeus como de americanos. A Casa Branca considerou o posicionamento de Lula sobre o conflito como "profundamente problemático" e "equivocado", repetindo propaganda da Rússia e da China.
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