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06.09.2023 | 17h51

Conheça a doença de Dupuytren

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Adriano Pinho

Divulgação

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Conhecida popularmente como a doença que "fecha os dedos", a Contratura de Dupuytren atinge comumente o dedo anelar, seguido pelo dedo mínimo, podendo deixá-los completamente fletidos, gerando incapacidade funcional, dificuldade de estender completamente o dedo afetado e causando prejuízos importantes da função da mão. O tratamento depende da fase de evolução da patologia e a cirurgia costuma ser uma indicação nas fases mais avançadas.


O principal sintoma da comorbidade é a sensação de nódulo ou espessamento na palma da mão, ou na base dos dedos, sendo uma das primeiras queixas dos pacientes. Seguida por diminuição da mobilidade do dedo e a perda de destreza da mão. Porém, sem queixa comum de dores significativas no local. A incapacidade em esticar o dedo afetado, acaba gerando inúmeras limitações nas atividades da vida diária, tais como, agarrar objetos, escrever ao computador ou realizar a higiene.

 

Apresentando-se como uma doença hereditária, em quase 70% dos casos, o paciente herdou a desordem de algum familiar que já foi acometido pela condição, sendo mais comuns em homens brancos, com idade entre 50 e 70 anos, outros fatores que predispõem para o desenvolvimento e progressão da Contratura de Dupuytren, inclui o alcoolismo, o tabagismo, o diabetes, o trauma prévio da mão, a doença de Peyronie e alguns outros. Apesar de raro, negros, mulheres e jovens também podem desenvolver a enfermidade.


O diagnóstico é clínico, realizadondo uma investigação no histórico do paciente e por meio de exames físicos. Pode-se utilizar exames de imagens como a ultrassonografia e radiografia, sendo apenas complementares.


Já o tratamento nas fases iniciais consiste em medicação, orientação e acompanhamento regular. Nas fases mais avançadas, além da cirurgia, pode ser necessária a utilização da fisioterapia. É bom lembrar que não é comum a recorrência da lesão depois da cirurgia.


Infelizmente, não é possível realizar uma prevenção efetiva do aparecimento da moléstia, já que as causas diretas dela ainda são desconhecidas.


Adriano Pinho é médico Ortopedista e traumatologista, Cirurgião de Mão, mestre em Ciências Aplicadas à Atenção Hospitalar e presidente da SBOT-MT.

 

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