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FAZENDA EM GOIÁS 07.10.2024 | 14h33

Nome do cantor Leonardo é incluído na lista suja de trabalho análogo à escravidão

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O cantor Leonardo, batizado como Emival Eterno da Costa, foi incluído na lista suja de trabalho análogo a escravidão do Ministério de Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (7). O cadastro do nome do cantor se dá por uma fiscalização realizada na Fazenda Talismã, em Goiás, neste ano. Durante a ação, foram encontrados seis trabalhadores em condições precárias de trabalho. O R7 tentou contato com a defesa do cantor, mas até a última atualização desta reportagem não obteve resposta.

 

A lista suja foi criada para cadastrar empresas que submetem trabalhadores a condições análogas a escravidão. Ela é atualizada semestralmente, e atualmente tem 727 nomes cadastrados. No Código Penal, o trabalho análogo à escravidão é considerado por elementos que que caracterizam a redução de um ser humano, como a submissão a trabalhos forçados ou jornadas exaustivas, sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.

 

Leia também - Preço do etanol sobe em 13 Estados e cai em 12 e no DF, diz ANP; valor médio fica estável

 

O cantor tem 61 anos, com mais de 40 de carreira, e é um dos percussores da música sertaneja no país. Ele também é conhecido pela influência no agronegócio, setor que possui diversos investimentos, incluindo três fazendas.

 

A fazenda Talismã está avaliada em R$ 60 milhões e faz referência a um dos maiores sucessos da dupla com Leandro, seu irmão. O local possui área de lazer com piscina, lago, criação de gado e até uma pista de pouso para aviões. Em entrevista recente para a RECORD Brasília, o cantor reforçou o seu trabalho com o agronegócio.

 

Trabalhadores resgatados
Em três anos, o Brasil conseguiu resgatar 6.761 pessoas em condições análogas à escravidão, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2023, o país bateu o recorde de casos, com 3.240 trabalhadores retirados dessa situação, número um pouco maior que 2022, quando foram contabilizados 2.587 casos. Ainda de acordo com a pasta, até agosto deste ano foram 934 resgates, sendo um dos casos o de uma idosa de 94 anos.

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Comentários

José da Rocha Filho - 07/10/2024

Propriedades rurais mantidas com trabalho escrovo deveria ser desapropriadas para fins de reforma agrária. O problema é conseguir uma lei para fazer isso, haja vista que grande parte dos legisladores são ruralistas ou patrocinados por eles.

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