2026 favorece a inovação e carrega energia da agressiva; extremismo político continua

Com a virada do ano, ressurge na mente coletiva a perspectiva de que um novo ciclo permite o florescimento de novas oportunidades, impulsionadas pelos planos e decisões individuais. É o momento em que se iniciam projetos e a definição de metas. Para a numerologia, essa transição também é carregada de simbolismo. Cada ano é regido por um "número universal", de 1 a 9 e traz consigo uma energia que influencia o período, tornando certos acontecimentos mais ou menos prováveis.

O ano de 2026 será regido pelo número 1, sucedendo o ano 9, que possui suas próprias dualidades. Enquanto o número 1 carrega o poder do recomeço, da inovação e da tecnologia, ele também pode manifestar aspectos negativos, como o egoísmo, a violência e conflitos, atingindo principalmente minorias e mulheres. No cenário político, o Brasil pode se deparar com dois caminhos distintos, sendo que posturas extremistas e pautadas pelo machismo podem ecoar pelas próximas décadas.

Marco Aurélio Ramos, numerólogo há 30 anos, explica que, embora 2026 apresente um lado positivo voltado ao progresso tecnológico, ele traz uma carga de preocupações. 2025 termina sob a regência do número 9, um período de finalização de ciclos, mas também o momento em que o Universo cobra responsabilidades humanitárias que eventualmente não foram cumpridas.

“O próximo ano é o ano 1. No mapa pessoal, ao nível individual, é mais fácil agir. É um momento propício para buscar novos caminhos e adotar posturas diferentes. Já no coletivo, o desafio é maior devido aos interesses difusos”, explicou o especialista.

Individualmente, o próximo ano será ideal para quem deseja tirar projetos do papel e iniciar ideias inovadoras. Pessoas proativas, dinâmicas e independentes terão vantagem em 2026. Como símbolo da inovação, o número 1 deve impulsionar avanços significativos na tecnologia.

“Em seu aspecto mais positivo, o número 1 representa o reinício, o pioneirismo e a inovação. É um excelente ano para o lançamento de ideias conceituais e totalmente novas em todos os setores. O período favorece novas tecnologias e empresas que buscam implementar novos formatos; tudo o que for inédito será beneficiado”, expôs Marco Aurélio.

Apesar dos benefícios, o número também está associado à agressividade, à competitividade e ao individualismo. Será um período em que pessoas explosivas e reativas precisarão de cautela redobrada, pois a essência do número 1 potencializa esses comportamentos.

“Teremos nações competindo por mercados de forma mais agressiva e, em casos extremos, guerras e conflitos rápidos e expostos. O mundo pode registrar um aumento na violência em diversos níveis, afetando especialmente grupos vulneráveis”, alertou o numerólogo.

Essa propensão à agressividade pode refletir até em desentendimentos por motivações fúteis, como discussões esportivas, além do aumento de brigas e do extremismo, o que pode elevar os índices de mortalidade.

Tais tensões devem repercutir inclusive na política. Divergências de opinião podem gerar embates acalorados, embora o ano da inovação também abra espaço para figuras, não necessariamente novas, mas com propostas diferentes. Entretanto, o imediatismo da sociedade contemporânea surge como um obstáculo.

“O número 1 também está ligado a mortes violentas por acidentes. Podemos ter um aumento de ocorrências envolvendo veículos ou pessoas que se expõem a riscos excessivos. É um momento que exige prudência”, afirmou.

O ano de 2026 pode, ainda, aflorar o egoísmo em uma sociedade já marcada pelo narcisismo. Essa característica interfere desde as relações hierárquicas no ambiente de trabalho até a convivência entre vizinhos, familiares e parceiros amorosos.

“Podemos vivenciar uma situação distópica: tecnologias extremamente avançadas coexistindo com uma organização social arcaica”, explicou Marco.

Atualmente, antes do término do calendário, a humanidade vive uma zona de transição denominada Cúspide. As mudanças não ocorrem subitamente à meia-noite do dia 1º de janeiro; elas já começam a se manifestar agora, enquanto a energia do ano 9, de 2025, se despede para dar lugar ao novo ciclo.