sem data para paralisação 13.10.2025 | 18h48
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Servidores do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sinpen) aprovaram estado de greve, durante Assembleia-Geral Extraordinária realizada de forma pública na Praça Alencastro, em frente a Prefeitura de Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (13). Contudo, não foi definida uma data para que a paralisação comece. O motivo da mobilização é a redução do pagamento de insalubridade dos profissionais da Saúde. Neste momento o prefeito Abilio Brunini (PL) conversa com os manifestantes.
O grupo de enfermeiros e integrantes da categoria se reuniu no local para discutir as pautas de alteração do método de pagamento do adicional de insalubridade dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e votar o indicativo de greve. Após deliberações, optaram por aprovar o estado com possibilidade de parada.
A intenção é aguardar até o fim do mês para verificar se haverá cortes no holerite e então determinar o início da paralisação de fato. Pouco antes da votação, Dejamir Soares, presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso, conversou com a imprensa e mencionou que a decisão foi tomada em conjunto com outros 4 sindicatos da área da saúde.
“Os sindicatos estiveram reunidos com a presidente Paula [Calil], ela nos pediu para aguardar a decisão do Ministério Público. O entendimento da categoria é que não temos a prova cabal do corte no salário do trabalhador, não temos como entrar com mandado de segurança. Sem a prova do corte, pode gerar desconformidade com a lei, possibilitando o corte do prêmio saúde, então votamos pelo estado de greve, ela só será ‘startada’ quando de fato sair o pagamento”, explica.
Diante da situação, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), saiu do Palácio Alencastro para conversar com os manifestantes. Em uma de suas falas, o gestor disse que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, até quinta-feira (16), uma solução temporária para a situação. No local, ele reiterou que 70% dos servidores que recebem insalubridade não serão afetados, pois se enquadram na linha A1, concursados ou de processo seletivo.
Nas próximas horas, deve ocorrer também deliberação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) para uma Assembleia-Geral de forma híbrida, na sede da entidade e também por meio virtual.
Serão avaliadas as estratégias de mobilização contra a redução da base de cálculo do adicional de insalubridade, estratégias e encaminhamentos de Negociação da Reestruturação do Plano de Carreira Médica e discussão e aprovação do Estado de Assembleia Permanente (estado de greve).
Ainda no domingo (12), o prefeito afirmou que não permitirá a paralisação dos atendimentos e que caso o movimento seja deflagrado, a prefeitura adotará medidas judiciais e poderá terceirizar os serviços para garantir o funcionamento das unidades de saúde.
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