PREVENÇÃO É O MELHOR CUIDADO 08.07.2023 | 13h25
khayo@gazetadigital.com.br
Luiz Leite
Seja aquele hit chiclete que toca em todas as frequências ou um som mais alternativo e nichado, a música faz parte da rotina da maioria da população. E, parte significativa deste público, usa e abusa de aparelhos e acessórios que possam melhorar a experiência sonora, dentre eles o fone de ouvido.
Contudo, conforme apontado pelo médico otorrinolaringologista Alonso Alves Filho, o uso de fones é prejudicial à saúde auditiva. Na mesma linha do acessório sonoro, os cotonetes também figuram como vilões dos ouvidos, principalmente pela agressão que causam ao órgão.
Para explicar os perigos inerentes a esses dois componentes tão comuns à vida da população, o médico detalhou sobre a complexidade do ouvido e sua sensibilidade. Com diversas subdivisões, o ouvido evoluiu até um estágio em que proporciona ao ser humano a capacidade de captação dos sons externos e com mecanismos de defesa próprios.
Porém, ao inserir objetos como fones e cotonetes dentro do ouvido, as pessoas derrubam as defesas naturais do corpo do órgão e expõe os componentes internos a altas frequências sem filtro. Isso, conforme o médico, causa danos irreversíveis ao longo do tempo.
"Quando você enfia um fone dentro do ouvido, você não tem mais aquelas onda que vêm do ambiente, elas já vão direto para o ouvido. Quando você enfia o fone, não tem mais a defesa do ouvido. Pode até ser prazeroso viver naquele mundo sozinho, mas isso faz um mal danado para a saúde. Isso pode gerar surdez ao longo do tempo, que é irreversível", afirmou.
"Fone de ouvido deveria ser proibido igual cotonetes. Cotonete só machuca o ouvido. É a contramão da saúde auditiva usar isso", reiterou. A proibição legal dos objetos, na perspectiva do médico, só não ocorre pela influência da força da indústria publicitária, que lucra sobre a venda dos acessórios.
À reportagem, o médico recomendou a suspensão do uso dos acessórios, a fim de assegurar uma maior qualidade de saúde auditiva.
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