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tem hidrocefalia 19.06.2020 | 11h47

Hospital público cobra R$250 por teste de covid em menino internado

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Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

A família de Dominicke, 3, levou um susto após ter que pagar R$ 250 por um exame realizado dentro de um hospital público. O caso aconteceu no hospital municpal de Nova Mutum (264 km a oeste da Capital) e foi denunciado pela família que, apesar de não ter condições financeiras, fez um esforço e acabou pagando o valor. O exame confirmou o diagnóstico de covid-19.

 
Conforme informações do site UOL, a criança foi abandonada pela mãe biológica e passou a ser criada pela bisavó, a aposentada Ayres Carlos da Costa, 70. A família é carente e precisa constantemente frequentar hospitais, já que o menino tem hidrocefalia, um acúmulo de líquido no cérebro que, em excesso, aumenta a pressão no crânio e pode causar danos graves.

 

Leia também - Em um dia, MT registra 805 novos casos de covid-19 e 24 mortes


Segundo narra a bisavó, Dominicke foi internado no dia 5 de junho no Hospital Municipal Instituto Santa Rosa, após ter fortes dores de cabeça e convulsões. Em 7 dias na unidade hospitalar, voltou a passar mal.


Quando aspirou o pulmão da criança, começou a sair sangue. "Eu perguntei se não podia ser covid-19, e eles disseram que não. Mas como saía muito sangue, eu insisti e eles descartaram novamente", contou a aposentada à reportagem do UOL.


Em seguida, o pai de Dominicke, que passava as noites com ele, ligou dizendo que o hospital autorizava a realização do teste de coronavírus, no valor de R$ 250. Além disso, a unidade de saúde disse que não pagaria pelo teste.

 

Arquivo pessoal

teste de covid

 


"Eu disse que podia fazer o exame, que não tinha dinheiro nem cartão, mas que eu ia arrumar o dinheiro nem que tivesse de pedir na rua", conta. "Mas não fizeram o exame. Disseram que, enquanto não pagasse, não iam fazer”.


Feito o exame, o menino foi testado positivo para o coronavírus. Ele foi encaminhado para uma UTI do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá e a bisavó em quarentena. Desde então, ela não viu mais a criança.


“Eu achei um abuso cobrar pelo exame. Uma falta de respeito com a vida de uma criança. Ele já estava internado, tinha esse direito ao exame. E se ele pegou a covid lá dentro? Me deram 11 horas pra pagar, só que pobre não tem dinheiro na mão assim”, disse.


Outro lado
A reportagem do entrou em contato com a prefeitura de Nova Mutum sobre o caso. Conforme a assessoria, a gestão já está ciente da situação envolvendo a criança e que a sindicância apura o episódio. Veja a nota na íntegra:


"A Prefeitura de Nova Mutum informa, por intermédio de sua Assessoria de Comunicação que;


Está ciente de toda a situação envolvendo o paciente Dominicke Gabriel da Silva Almeida e que já abriu uma sindicância envolvendo todas as instituições, empresas e profissionais envolvidos em seu atendimento.


A sindicância, já em andamento apura toda a situação, incluindo resultados de exames e condutas de profissionais e instituições envolvidas no atendimento do paciente.


A Prefeitura de Nova Mutum informa ainda que até o final desta sexta-feira, 19 de junho de 2020 trará um posicionamento a respeito da situação, visando sempre a transparência frente suas ações e ou de terceiros.


Este prazo se torna necessário por conta das várias vias, públicas e privadas, envolvidas no caso.
Apontando ainda os procedimentos adotados ao longo de todo o atendimento do paciente."

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Comentários

João Batista de Lima - 19/06/2020

Que absurdo é esse dentro de uma unidade pública.

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