Adaptação na quarentena 25.05.2020 | 17h39

eduarda@gazetadigital.com.br
A pandemia do novo coronavírus não impediu a jornalista Talita Ormond, de Cuiabá, de realizar um momento tão importante de sua gestação, o chá de bebê para celebrar a chegada de seu segundo filho Davi, e ainda manter as regras de distanciamento social. Grávida de 8 meses, ela conta que estava desanimada por se ver impedida de comemorar o momento, assim como fez na gestação do primeiro filho Miguel, hoje com 5 anos.
Uma charreata foi a solução. "Meu marido viu essa ideia junto com umas amigas na internet e coincidiu de eu também mandar para ele e falar: 'será que dá pra gente fazer?'. Aí minhas amigas pediram para ele manter em segredo, mas meu marido falou: 'eu conheço a minha esposa, é melhor eu contar porque aí ela faz do jeito que ela quer'. Porque eu já tinha programado fazer o chá de bebê antes. Já tinha boa parte da decoração paga, doces, fotografia. Só adequei e resolvemos fazer no sábado", detalha em entrevista ao
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Em uma semana, Talita e o marido Uiller Prado reorganizaram a estrutura do que seria a charreata e enviaram os convites para amigos e familiares por aplicativo de mensagem. A jornalista fez o evento na frente da casa mãe, pois ela mora em condomínio e os carros não teriam livre acesso. Na área da frente, ela montou um painel para que os convidados que passavam de carro pudessem ver a decoração. E, na calçada, colocou uma estante com os mimos para distribuir aos convidados.
Talita montou três kits para devolver aos amigos um pouco do carinho recebido. O primeiro era um kit com guloseimas, o segundo era um kit higiene com álcool gel e sabão líquido. O terceiro foi um kit "live", contendo amendoim, cerveja, refrigerante e bombom para que os convidados pudessem degustar enquanto participavam de uma espécie de vídeo chamada coletiva, na qual a jornalista fez a abertura dos presentes.
"Abrandou meu coração. A gente tinha programado esse momento de celebração com a família e amigos. E a pandemia fez com que qualquer tipo de programação que a gente tivesse fosse cancelada. Porque não tem o que fazer, foge do nosso controle, da nossa alçada. E não temos perspectiva, esse que é o pior, um plano b, digamos assim. Por exemplo: 'ah, daqui 40 dias a gente faz'. Não dá porque gestação não espera", brinca.
"Foi bom, nos sentimos super queridos, muito amados mesmo. Ficamos muito felizes com a presença das pessoas. [...] Foi diferente, foi histórico, para nós também foi inédito, mas valeu muito para a gente perceber que até na quarentena, cada um na sua casa, ou mantendo o distanciamento social é possível celebrar de alguma forma", acrescenta.
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