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CUIABANOS PELO MUNDO 05.07.2025 | 13h48

Jovem cuiabano realiza sonho e faz faculdade na República Tcheca

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Ana Clara Abalém - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Arquivo Pessoal

Arquivo Pessoal

Motivado a conhecer novas culturas, o cuiabano Lucas Sales Reinehr reside há um ano em Praga, capital da República Tcheca. O jovem de 20 anos se mudou para o país europeu para cursar administração na Anglo-American University, uma faculdade internacional que incentiva a adesão de alunos de diversos cantos do mundo.

 

A Europa, entretanto, não foi a primeira grande mudança na vida do cuiabano. Nascido e criado no bairro do Coxipó, Reinehr se mudou aos 10 anos para Boston, nos Estados Unidos. Em 2015, sua mãe arriscou tudo após se apaixonar por um antigo conhecido da adolescência, depois de reencontrá-lo já adulta. O homem morava no território estadunidense, então decidiu mudar-se com o filho.

 

Após 5 anos no novo local, o jovem teve sua primeira experiência no continente velho. Primeiro, visitou a Espanha por ter amigos da família que são do local. A viagem o fez gostar do continente e o incentivou a mudar-se para lá. Após pesquisas, o estudante achou interessante Praga e resolveu seguir o caminho da mãe.

 

A escolha pela República Tcheca foi feita a partir do fascínio pelo inesperado. O estudante não conhece o idioma local e não havia visitado o país antes de morar lá.

 

"A falta de conhecimento e adrenalina foi o que me atraiu bastante, gosto de perseguir uma adrenalina. Queria conhecer alguma coisa nova, ter um choque bom e foi justamente isso que ganhei quando cheguei lá", explica o jovem.

 

O brasileiro lembra que, quando chegou pela primeira vez no país europeu, foi dominado por vários sentimentos ao mesmo tempo. Com o tempo, foi se adaptando ao local e aos novos amigos, o que para ele foi mais fácil do que em Boston.

 

"É uma cidade (Praga) excelente, é uma cidade muito antiga, muito bonita. Todo lugar que você vai tem uma história, toda rua tem a sua história. Cidade muito turística por causa disso e também por ser uma cidade mais barata comparada a outras europeias", diz.

 

Arquivo pessoal

Lucas Sales Reinehr

 

Outro ponto que ele considera positivo é a segurança que sente no país. Uma situação em que se sente seguro lá, por exemplo, é quando vai para bares com amigos e não tem medo de voltar para casa sozinho.

 

 “A gente tem essa sensação de segurança, de não ter problema em voltar sozinho, eu sei que ninguém vai vir atrás de mim, ninguém vai me roubar ou me sequestrar. Esse nível de segurança é uma coisa com a qual nem tenho que me preocupar. Isso eu acho que a República Tcheca faz melhor que os EUA e o Brasil”, declara.

 

Um choque de cultura, entretanto, foi a frieza do povo tcheco. O cuiabano já estava acostumado com o jeito mais frio dos americanos, mas relata que os europeus são ainda mais frios, com um diferencial de evitar outros idiomas diferentes dos deles. Ou seja, em situações como procurar uma parada em um metro, podem recusar dar orientações.

Arquivo pessoal

Lucas Sales Reinehr

 

"A República Tcheca é um país pós-soviético, a cultura soviética ainda está extremamente viva com o povo, principalmente os mais velhos. Lá é considerada uma falta de respeito conversar com quem não conhece", argumenta.

 

Na faculdade, o idioma não é um problema, no entanto, uma vez que é uma instituição internacional, todas as aulas são ministradas em inglês, língua em que ele é fluente. Durante seu período como estudante, conheceu pessoas do Cazaquistão, da América Latina e de diversos países da Europa. Essa mistura cultural, o cuiabano aponta como um grande diferencial para seus estudos e vivências.

 

"O fato de ela ser internacional já é melhor porque você conhece outras culturas. Se fizesse uma faculdade nos Estados Unidos ou no Brasil, seria só de um jeito que você vai aprender, não vai conhecer outras coisas por causa do ambiente. Mas quando você está em um ambiente diverso, você conhece 10 formas de fazer a mesma coisa”, finaliza.

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