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novo decreto 07.04.2020 | 17h54

Pastores e comerciantes reivindicam abertura de igrejas e lojas

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Em frente ao Palácio Alencastro, que estava com as portas fechadas devido ao isolamento social, dezenas de pastores e empresários se reuniram nesta tarde de terça-feira (7), para protestar contra o decreto que proíbe a abertura de igrejas e comércio. O decreto foi assinado como medida para evitar a propagação do coronavírus.


Os líderes religiosos se organizaram e fizeram um requerimento, pedindo subsídio para pagamento de aluguéis e energia elétrica das igrejas. Eles apontam que a medida de enfrentamento ao Covid-19 acarretou uma grave alteração econômico-financeira ao segmento religioso, já que a arrecadação está diretamente ligada à contribuição financeira dos fiéis.


Durante discurso, o pastor Aroldo Telles relata que tem igrejas que pagam de R$ 10 a R$ 20 mil de aluguel, além de contar com mais de 200 mil membros. “Se o prefeito não nos atender, faremos uma ação individual. Tem que ser criado um comitê para falar conosco, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), CDL”, explica.

 

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“Situação esta que reflete com efeito cascata sobre as igrejas, diminuindo sensivelmente sua arrecadação, sustento e inviabilizando a continuidade de suas atividade formalmente estabelecidas, uma vez que não possuem condições de honrar com o pagamento dos aluguéis dos templos, bem como faturas de energia elétrica, folha de pagamento e impostos”, diz trecho do documento.


Acompanhando a reunião, a comerciante Leny Lima, que é prestadora de serviços e tem uma distribuidora de cosméticos relata as dificuldades que o empresariado está passando. “Sabemos que é um momento difícil, estamos cientes. Mas o nosso prefeito não se posicionou quanto a nós. Temos um IPTU que está vencendo, duplicatas pra vencer, não pagamos o fornecedor e não tivemos nenhum posicionamento. Simplesmente fechou”, expõe.


O chefe do gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto, estava presente na ocasião e ouviu os pedidos dos líderes religiosos e comerciantes. De acordo com ele, é muito provável que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não altere, ainda essa semana, o decreto.


No entanto, no próximo dia 13, a gestão já estudava abrir de 30 a 50% dos comércios, segundo o último decreto, divulgado no sábado (4). Além da reabertura, diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) serão implementadas, como estipular números de pessoas que podem frequentar locais fechados e filas espaçadas.


Após a reivindicação dos pastores, o segmento religioso será incluído. “Vamos colocar o segmento evangélico nesse grupo de estudo, para que possamos, sim, abrir em 50% o comércio e ver se a população vai entender. Porque estou sabendo que nos supermercados que está uma loucura, não estão respeitando, o transporte coletivo também. Tivemos que colocar amarelinho dentro dos ônibus. Queremos que tudo flua normal”, pontua.

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Comentários

DILMA DIAS - 08/04/2020

Como evangélica, mas acima de tudo, cidadã....eu acredito que Jesus nunca precisou templo feito por mãos de homens, embora, aluguel para Ele não fosse problema. O que me dói é saber que interesses financeiros ultrapassem a Fé. Talvez os senhores pastores devessem também solicitar do poder público uma condicionante às suas reivindicações para abertura dos Templos. "Que toda Igreja(construída por homens) também tivessem a responsabilidade sobre toda e qualquer vida que fosse contaminada pelo coronavírus durante sua abertura. O mesmo deveria se aplicar aos comerciantes. Sou colaboradora, necessito muito do meu salário para sobreviver, mas acima de tudo, como cidadã o meu direito vai até onde começa o do outro..... Agora, colocar em risco vidas humanas em detrimento de interesses, seja na igreja, seja no comércio, seja na escola....é o fim da raça humana. Não gostaria de viver em um mundo seletivo, afinal, não sou loira, não tenho olhos claros e muito menos 1:80 m. Há muitas maneiras de fazer a seleção de uma espécie.

José Rodrigues de Araújo - 07/04/2020

Bom .vejo que não sabia o que fazer resolveu fechar tudo uma medida sem um estudo mas talvez no momento foi a única. A gora ja sabe o que fazer.e hora de em todos .patrões e empregados

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