melhores condições de trabalho 19.04.2025 | 18h00
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Funcionários públicos da educação realizarão em todo país uma paralisação no próximo dia 23 de abril. Em Cuiabá, um ato é organizado em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a partir das 8h30. Os principais objetivos nos servidores é reforçar a resistência à privatização das escolas públicas, a desvalorização da carreira e a defesa pela aprendizagem contra a maquiagem dos resultados dos índices educacionais.
Além de Cuiabá, outros municípios do estado de Mato Grosso também terão atos e os locais ainda serão comunicados pelas subsedes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), que convoca os servidores.
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Segundo o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a paralisação cobra do governador Mauro Mendes respeito às pautas de trabalhadores e trabalhadoras da educação, em específico atender a entidade sindical, debater a pauta de valorização salarial, o fim do confisco das aposentadorias e pensões.
Além disso, a classe exige melhoria nas condições de trabalho e fim da sobrecarga imposta aos técnicos e apoio educacionais.
“Vamos nos mobilizar nas nossas subsedes e no ato que acontecerá em Cuiabá. Não podemos ficar calados diante do desmonte da educação pública”, destacou Pereira.
O Sintep-MT destaca o ataque a aprendizagem, a desvalorização da carreira, a precarização salarial, o assédio moral, a ausência de gestão democrática, a exclusão de turmas e os fechamentos indiscriminado de escolas públicas, a sobrecarga de trabalho com cortes de funcionários, a desresponsabilização de matrículas, a defesa pelo fim do confisco das aposentadorias, além da defesa de Concurso Público para todos os cargos da carreira como principais pontos críticos.
Para o sindicalista, as medidas estaduais têm repercutido em graves danos também nas lutas das redes municipais. Os municípios lutam pelo cumprimento da lei do Piso Salarial Profissional Nacional, ajustes nos planos de carreira, com jornada, carreira única e valorização. “A municipalização de matrículas feita pelo estado, sem a devida contrapartida, gerou em muitas prefeituras um retrocesso na educação”, aponta o secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, Henrique Lopes.
As pautas nacionais têm foco na defesa da Escola Pública e trarão como bandeira da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os perigos da privatização, que transfere recursos públicos para o setor privado, fragiliza a gestão democrática e reduz direitos como piso salarial, planos de carreira e concursos públicos. A entidade denuncia, ainda, a falta de valorização dos professores, a precarização dos funcionários da educação, e projetos como o "Escola sem Partido" e a militarização da educação.
Para o Sintep-MT, o medo impera nas escolas e o adoecimento tem sido o resultado. "O Sindicato não pode se calar, os profissionais estão adoecidos, sobrecarregados. Nas diversas visitas aos municípios a maior das queixas apresentadas é o quantitativo de licenças médicas. Uma realidade constatada na rede estadual diante de dados que mostram que os trabalhadores da educação são campeões em afastamento de saúde”, conclui Lopes.
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Manoel Alves - 22/04/2025
Estamos cobrando a reparação salarial frente a inflação, não é aumento salarial, é o mesmo que o aumento do salário mínimo que acontece todo ano, porém o atual governo nos deve dois anos.
Firmo oliveira filho - 22/04/2025
Esses sindicatos é o maior entrave para que haja uma progressão e melhora na educação.
Michell - 22/04/2025
A turma que fez o L.
3 comentários