PL DE REAJUSTE PARADO 06.11.2025 | 16h00

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), reprova a ameça de greve feita pelos servidores do Judiciário para pressionar os deputados a aprovarem aumento salarial de 6,8%. Nessa quarta-feira (5), a votação foi adiada por pedido de vista do deputado Dr. Eugênio (PSB), na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (6), no Palácio Paiaguás, Russi avaliou como "normal" a tramitação do projeto e espera que os servidores encontrem outra forma de manifestação.
“A gente espera que não tenha greve. O projeto está na Casa, em tramitação normal. Vista é prerrogativa do deputado, da oposição. Na AL, temos prazos, pediu vista numa sessão, na outra tem que devolver. Ele [Eugênio] está em viagem, estará na próxima sessão e vamos colocar em pauta na quarta. Outro deputado pode pedir vistas, aí vai para outra. Se for fazer greve ou movimento para influenciar a Assembleia, não é o melhor caminho, o melhor caminho é o dialogo”, ponderou.
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Apesar do posicionamento moderado, o presidente defende que os servidores "briguem" por seus direitos. “Qualquer setor que vá ganhar aumento, os outros órgãos também tem direito, os servidores do Ministério Público, da Assembleia, do Executivo, principalmente, que estão mais defasados. Acho que todo servidor tem que brigar por recomposição e aumento salarial, isso é muito importante”, frisou.
Sequência de adiamentos
Esta é a segunda vez que a votação do projeto é adiada por pedido de vistas de deputados da base do governador Mauro Mendes (União). Em 15 de outubro, o deputado Beto Dois a Um (PSB), vice-líder do governo, pediu vista e adiou a votação do Projeto de Lei nº 1398/2025.
No dia 22 do mesmo mês, o projeto passou em primeira votação, mas em sessão tumultuada e marcada por confusão e discussões entre parlamentares. Durante a checagem dos votos, houve novo atrito na Mesa Diretora. Alguns políticos pediram a recontagem do resultado, mas Russi confirmou a aprovação.
Já nesta semana, o deputado Dr Eugênio (PSB), que está na Espanha para um evento sobre cidade inteligentes, pediu vista de forma virtual na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), evitando que o projeto fosse para a sessão posteriormente.
Embora o aumento dos servidores do Judiciário não afete as contas do Executivo e o próprio presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) já tenha admitido que o Judiciário tem condições de bancar o aumento, a alegação da Casa Civil e do Palácio Paiaguás é de que a previdência seja afetada nos próximos anos, além de provocar um "efeito cascata", abrindo precedente para que servidores de outros Poderes busquem recomposição.
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