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categoria cobra aumento 06.11.2025 | 18h55

'Comigo não funciona ameça de greve', dispara governador

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Allan Mesquita

Allan Mesquita

O governador Mauro Mendes (União) negou enfrentamento com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para que o projeto de lei que prevê reajuste salarial de 6,8% aos servidores não seja aprovado. No entanto, o gestor admite que funcionários de outros Poderes podem pleitear aumento salarial se um deles tiver recomposição, gerando um "efeito cascata" e questiona qual seria a fonte de recurso para custear a despesa elevada.

 

“Se der 7% para o Judiciário, por que na Assembleia o servidor também não vai querer 7%? No TCE ? No Ministério Público? Por que só o Executivo não dá os 7%? Aí, sim, serão 1,6 bilhões, aí vamos ter que cortar verbas para prefeituras, estradas, escolas para realocar esse dinheiro e aplicar nessa despesa que seria criada, a não ser que se crie um imposto novo no Estado, agora eu não vou mandar projeto para criar imposto. Se criar uma despesa nova, precisa de imposto novo ou cortar investimento. Vamos ter que listar escolas que deixarão de ser construídas, qual hospital vamos paralisar”, argumentou.

 

Leia também - 'Greve para influenciar AL não é melhor caminho', diz Max sobre ameaça de servidores

 

Questionado sobre a articulação com deputados para pedidos de vista feitos por Beto Dois a Um (PSB) e Dr Eugênio (PSB) a fim de frear o projeto, Mauro argumentou garantiu que nunca foi à AL pressionar para a votação ou não do texto. Sobre a possível deflagração de greve por parte dos servidores, caso o projeto não seja aprovado, o chefe do Executivo deu a entender que não vai ceder a pressão da categoria.

 

“Comigo não funciona ameça de greve, se funciona em algum lugar eu não posso responder, comigo, Mauro Mendes, não funciona”, disparou.

 

Mauro ainda ressaltou que a média salarial dos servidores do Judiciário é “muito maior” do que do Executivo e que está somente “cuidando do dinheiro da população mato-grossense”. 

 

Conforme noticiou o , o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, anunciou na quarta-feira uma paralisação da categoria para o próximo dia (12) por tempo indeterminado caso a Assembleia Legislativa continue travando a votação. 

 

Segundo Rodrigues, o governo estadual estaria interferindo diretamente no processo legislativo para impedir o reajuste. Ele classificou a postura do Executivo como “abuso de poder” e afirmou que os servidores não aceitarão manobras políticas que prejudiquem a categoria. 

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Comentários

Nilson Ribeiro - 06/11/2025

Não, não é possível realizar um plebiscito estadual para decidir especificamente entre destinar recursos para asfalto ou para aumento salarial de servidores. As decisões sobre a alocação de verbas públicas e o orçamento são de competência exclusiva do Poder Executivo e do Poder Legislativo (federal, estadual ou municipal, dependendo do caso), seguindo um processo legislativo e princípios orçamentários rígidos previstos na Constituição e em leis específicas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nilson Ribeiro - 06/11/2025

Em tese, a realização de um plebiscito estadual para decidir entre destinar recursos para asfalto ou para aumento salarial não é viável no Brasil, pois a Constituição Federal e as leis que regem as finanças públicas estabelecem que a gestão do orçamento é de competência do Poder Executivo, com aprovação e controle do Poder Legislativo, seguindo princípios técnicos e regras específicas.

Pedro luis - 06/11/2025

O Governador está correto e caso eles parar com certeza não interfere em nada nossa vida pessoal.Eles já ganham muito bem e o povao trabalhador e corretos não necessitam do Judiciário...

KLEBER - 06/11/2025

E MESMO ASSIM ALGUNS INSISTEM EM VOTAR EM MAURO MENDES PARA SENADO?? ACORDA POPULAÇÃO DE MT, TENHA AO MENOS UMA VERGONHA NA CARA.

Nilson Ribeiro - 06/11/2025

CUIDANDO DO DINHEIRO DO POVO CONSTRUINDO "PARQUINHO DE DIVERSÃO" PARA OS AMIGOS RICOS E SEUS FILHINHOS??? FAÇA UM PLEBISCITO PERGUNTANDO AOS MORADORES DE MATO GROSSO SE ELES CONCORDAM COM ESSE GASTO BILHIONÁRIOS??? INÚTEIS PARA A GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DO ESTADO MATO-GROSSENSE. VOCÊ NÃO PRECISA ESTAR PRESENTE NA ASSEMBLEIA, BASTA CONTACTAR COM OS SEUS "MANDADOS".

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