Sintep acusa 'covardia' em suspensão de professora que criticou Bolsonaro

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, apontou que a suspensão imposta contra uma professora que criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a aula em Cuiabá foi uma "covardia".

Conforme informado pela coluna Fogo Cruzado do , o caso foi registrado no Colégio Notre Dame de Lourdes, que é um dos mais tradicionais da Capital. Na ocasião do fato, uma das professores da instituição teria infringido o código de ética da unidade de ensino ao tecer críticas sobre o presidente.

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Em resposta à fala da professora, a Irmã Marluce, uma das dirigentes do Colégio, afirmou que a instituição "não apoia tal conduta". E, por conta disso, aplicou uma suspensão de 3 dias contra a professora em questão, pontuando ainda que a educadora estaria "envergonhada e arrependida" em relação ao seu ato.

Após a repercussão em torno caso, o sindicalista classificou a situação como sendo "estarrecedora" e disse ainda que a conduta adotada pela instituição foi covarde e que não condiz com o "que ensina Cristo".

Por meio de nota, o presidente apontou ainda que os apontamentos da professora estariam corretos e, dessa forma, a conduta adotada pelo Colégio seria considerado um "abuso".

"Repudio veementemente o atentado à liberdade de cátedra sofrida pela professora e muito mais praticado pelo Colégio Notre Dame, que em tese, a gestão tenha o conhecimento da bíblia e da história cristã. Mas, que nesse caso, se rendem, de joelhos, ao DEUS dinheiro em detrimento dos verdadeiros dogmas e ensinamento de Cristo", disse Valdeir Pereira.