após confusão 25.01.2023 | 18h45
rodrigo@gazetadigital.com.br
Reprodução
Após a tumultuada audiência realizada na última segunda-feira (23), que rejeitou a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, localizada em Várzea Grande, o tenente coronel da Polícia Militar Wanderson da Silva Sá foi até uma rede social e, dois dias depois, fez uma postagem chamando uma professora de "feia pra car...”.
“Para falar a verdade, passei o dia todo vendo estas imagens e cheguei à seguinte conclusão: ela quis se prevalecer do direito de ser… feia pra ‘caraio’. E o oficial não deu moral a ela”, escreveu o comandante nesta segunda-feira (25).
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Sá apagou a publicação horas depois e fez uma nova postagem pedindo “desculpas publicamente aos ofendidos”. Procurada, a Polícia Militar disse que, por enquanto, não irá se posicionar sobre o caso.
A educadora ofendida pelo PM é Leiliane Cristina Borges, que também é vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep). Em um dos vídeos gravados na sessão de segunda, ela tenta impedir que um oficial fale e é contida por outros militares.
Na audiência de 1º de dezembro do ano passado, os estudantes já haviam rejeitado a proposta de militarização da Adalgisa de Barros. Essa, portanto, é a segunda vez que a comunidade escolar diz não à militarização da unidade.
Em nota, o Secretário de Educação Alan Porto afirmou que a audiência se transformou num “cenário de vandalismo e de descontrole emocional” e disse também que “tais atitudes de incitação a jovens estudantes, não representou a vontade da comunidade”.
“Vamos continuar com o propósito e a obrigação de transformar a Educação Pública de Mato Grosso com equidade e compromisso com a qualidade”, finalizou.
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Marlan - 26/01/2023
Tanto a educadora Leiliane, quanto o policial militar Wanderson, erraram em suas atitudes. E o que se extrai disso é que: " um erro não justifica o outro"...
1 comentários