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pior período da crise 15.10.2021 | 08h38

4 de cada 10 empresas cogitaram mudar de endereço na pandemia

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Foto: Reprodução

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As medidas restritivas ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus e a disparada da inflação do aluguel fizeram 37% dos estabelecimentos avaliar a mudança de endereço comercial. Desses, 11% efetivamente trocaram o local de atividade, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva encomendada pela VR Benefícios.

 

Entre os principais motivos que impulsionaram o pensamento pela mudança estão a redução do valor do aluguel (65%) e o menor fluxo de pessoas (32%) durante a pandemia. Outros 19% dizem que passaram a comandar o negócio da própria residência e 5% optaram por trabalhar mais perto de casa. Entre os que migraram, 60% agora atuam em bairros residenciais.

 

Para Priscila Abondanza, diretora executiva da VR Benefícios, o levantamento mostra que os comércios tiveram que se reinventar para atravessar o momento de dificuldade. "O movimento de migração dos centros comerciais para os bairros residenciais é um claro exemplo de estratégias usadas pelos donos de restaurantes para chegar ao cliente final com menores custos fixos", avalia ela.

 

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O estudo também coletou os impactos financeiros trazidos pela pandemia. Entre os empresários entrevistados, 85% disseram que precisaram cortar custos, 60% afirmaram ter negociado preços e prazos com fornecedores e 29% revelaram a necessidade de recorrer a um empréstimo.

 

Operação

 

Com a flexibilização das medidas restritivas, 94% dos estabelecimentos voltaram a operar. No entanto, 7 de cada 10 proprietários lamentam que o movimento ainda seja menor do que o verificado no período pré-pandemia, especialmente nos restaurantes.

 

Outra herança da pandemia para os estabelecimentos comerciais envolve a inclusão dos meios de pagamento sem contato nas operações. O Instituto Locomotiva mostra que o uso de cartões por aproximação via celular para a realização de pagamentos chegou a 87%.

 

"Os restaurantes passaram a vender em novos canais, como o WhatsApp, e a usar novos meios de pagamento, como o link de pagamento e, posteriormente, o Pix. Para os trabalhadores, isso significou mais conveniência, segurança e tempo", afirma o diretor-executivo de marketing VR, Paulo Roberto Grigorovski.

 

Mudanças permanentes

 

A pesquisa também revela que os cuidados impostos aos estabelecimentos em decorrência da crise sanitária vieram para ficar.

 

Questionados sobre quais medidas de proteção serão adotadas permanentemente, 92% citaram a limpeza e desinfecção do ambiente, 86% a disponibilidade de álcool em gel aos clientes, 82% a necessidade de um ambiente mais aberto e ventilado.

 

Outros 67% confirmaram a eficácia da utilização de meios de pagamento sem contato e 60% lembraram da implementação do cardápio digital como recursos que serão mantidos.

 

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