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Economia - A | + A

deu em a gazeta 06.02.2025 | 06h48

Demissões não surpreenderam trabalhadores que atuavam no BRT

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O rompimento do contrato entre o Governo de Mato Grosso e o consórcio responsável pelas obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, na sigla em inglês) não surpreendeu os trabalhadores que atuavam no projeto. Nesta quarta-feira (5), logo após o anúncio do governador Mauro Mendes, que alegou erros na execução, descumprimentos de prazos e atrasos no andamento da implementação do modal, parte da equipe retirou os maquinários do canteiro central da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá.

 

Para os profissionais, a decisão é decorrente de uma “guerra política”. À reportagem do jornal A Gazeta, um engenheiro que trabalhou como chefe de equipe na obra revelou que os fatores que contribuíram para a rescisão unilateral foram os atrasos com fornecedores que inviabilizavam a atuação das frentes de trabalho.

 

Leia também - Governo já busca alternativas para continuar obras do BRT com outra empresa

 

“Outro ponto, foram as mudanças no projeto feitas pelo Estado, que demandou aumento considerável no número de bueiros e reforço na iluminação pública sem nenhum aditivo. Com isso, a empresa entendeu que os valores pagos ficaram defasados e incompatíveis com a execução do trabalho”, disse o profissional que preferiu não se identificar.

 

Reunidos em pequenos grupos ao longo da Avenida do CPA, os profissionais disseram que, apesar da dispensa significativa de quase dois terços dos trabalhadores na virada de ano, o pagamento dos salários estava sendo feito em dia. Um integrante da empresa que estava à frente da construção conta que já está se planejando para regressar ao Nordeste e que só veio para Cuiabá em função da oportunidade de atuar na implantação do BRT.

 

“Mesmo depois de 10 anos da fracassada experiência com o VLT, a história se repete. Parece que a conclusão de uma obra dessa magnitude não interessa a nenhuma das partes envolvidas, justamente para manter o dinheiro circulando. Trata-se de uma briga política na qual, infelizmente, quem sofre nessas situações é o povo que vai passar mais tempo preso no trânsito ou em buscando acessos para fugir dos congestionamentos”, disse outro trabalhador.

 

NOVELA SE ARRASTA HÁ DOIS ANOS

Iniciada em outubro de 2022, a construção do BRT e tinha prazo para ser, completamente, entregue em 13 de outubro de 2024. Entretanto, após cerca de dois anos desde a ordem de serviço, o consórcio executou menos de 18% do empreendimento. A obra havia sido orçada em R$ 468 milhões.

 

Leia mais sobre Economia na edição de A Gazeta

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Comentários

souza - 06/02/2025

Como pode um posto de gasolina ser empresa de construção? vejam o posto papito, sim aquele de vg...o problema é que muitas empresas se junto com apenas o objetivo de ganhar dineiro fácil..quer dizer uma empresa de pavimentação não tem lastro financeiro e patrimonial aí vai juntando várias empresas inclusive de outros ramos para atender a capacidade financeira, de lastro patrimonial..não importa o que pedem é o valor integralizado e comprovação..quando a obra começa não termina...essa não é a primeira e não será a última se não mudar essa forma...

Benedito da costa - 06/02/2025

Mauro Mendes pensou em tudo, menos nos trabalhadores que ficarão sem empregos e nos lojistas que deixarão de ganhar com essas paralisação desastrosas.

Ronail de Arruda Sampaio - 06/02/2025

O dinheiro que vai gasta no BRT acabaria o VLT mas como o dinheiro não sai do bolso desses políticos eles não tom nem ai pode rasgar não é deles msm esse BRT vai acabar como o VLT enquanto isso a cidade fica toda arrecassada falta de humildade

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