alto escalão 15.09.2022 | 12h00

allan@gazetadigital.com.br
João Vieira
O governador Mauro Mendes (União) admitiu que pretende fazer mudanças no seu secretariado caso seja reeleito. No entanto, deixou claro que não vai acomodar os aliados que não conseguirem se projetar nas urnas nas eleições de 2022.
Na quarta-feira (14), o chefe do Executivo rechaçou qualquer tipo de acordo com seu grupo político para aceitar indicações para o comando de secretarias do Palácio Paiaguás.
“Esse acordo nunca foi feito com o governador Mauro Mendes. Não existe. Eles pedem, falam isso, eu escuto e faço ouvido de mercador, mas nunca fiz este tipo de acordo. Não gosto muito dessas conversinhas atravessadas porque é ruim, né. Quer ser deputado? Corra atrás do voto, convença o eleitor que você será”, apontou.
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Na atual gestão, Mendes fez apenas algumas mudanças nas secretarias, devido à de compatibilização dos chefes de pasta que deixaram a gestão para disputar as eleições. Em abril, o governador remanejou o secretário Rogério Gallo da Secretaria de Fazenda para a Casa Civil, em substituição a Mauro Carvalho.
Já na Secretaria de Estado Agricultura Familiar (Seaf), a ex-deputada federal Teté Bezerra foi escolhida para assumir o lugar de Silvano Amaral, que disputa a deputado estadual. Também houve mudanças na Saúde, que passou a ser comandada a Kelluby de Oliveira, após a saída de Gilberto Figueireido, que busca vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
No entanto, caso seja reeleito, Mendes não descartou a possibilidade de nomear algum parlamentar da futura legislatura da ALMT para seu secretariado, desde que tenha um “perfil técnico”.
“Vou montar uma equipe técnica de acordo com o perfil. Também não tem problema nenhum se eu chamar algum deputado, desde que ele tenha característica para assumir alguma área do Governo que esteja demandando alguma troca. Não vou trocar secretário só para atender artimanhas ou coisinhas da política. Todo mundo me conhece e sabe como eu sou sistemático. Quem está lá é para trabalhar”, disse.
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