#Brunonão 21.01.2020 | 20h12

thiago@gazetadigital.com.br
Thalyta Amaral
Um grupo formado por cerca de 50 mulheres realizaram um protesto na noite desta terça-feira (21), em frente ao Estádio Dito Souza, localizado no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Elas são contra à presença do goleiro Bruno Fernandes no Operário Futebol Clube de Várzea Grande. O protesto foi pacífico e não impediu a entrada dos torcedores que foram assistir à partida entre o Operário e o Poconé pelo Campeonato Mato-grossense.
A procuradora do Estado e presidente do Conselho Estadual da Mulher, Glaucia Amaral, destacou que o ato tem o objetivo de chamar atenção da sociedade para o que está acontecendo. "Não temos nada contra a ressocialização, pelo contrário, é até absurdo dizer que o conselho é contra a ressocialização. Trabalhamos para a ressocialização dos condenados pela Lei Maria da Penha, agora há uma grande diferença entre ressocialização e colocá-lo na posição de ídolo novamente", disse.
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Segundo Glaucia, o valor da liberdade ele já recuperou uma vez que ela teve informações de que Bruno segue sendo empresário e cuidando de seus bens. A presidente citou o caso de Guilherme de Pádua, ex-ator que matou a namorada Daniella Perez, lembrou que depois do episódio ele teve que se afastar da TV e não posar de 'bom moço'. "Isso seria inadimissível", destacou.
Lembrou dos valores que o futebol carrega. "O futebol transmite valores a sociedade. Tanto é assim que Educação Física é uma matéria obrigatória no currículum escolar", lembrou.
Por outro lado, ainda destacou a participação do Poder Público no futebol, quando ajuda times, quando constrói estádios e concede isenção e benefícios fiscais aos times de futebol.
Para ela, o que se tenta no momento é a inserção de Bruno a uma vida de glamour.
Faixas e cartazes lembraram que Bruno foi um dos responsáveis pelo assassinato de sua ex-companheira Eliza Samudio e pediam a não contratação do jogador, mas respeito às mulheres de Mato Grosso.
Bruno ainda não chegou a Mato Grosso, segundo informações do site 'O Tempo' a Justiça ainda não publicou a autorização. Sem a publicidade do ato de liberação, o goleiro não pode deixar Minas Gerais.
(Colaborou Thalyta Amaral)
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Mário Marcio - 22/01/2020
Deixem o cara trabalhar, pois, perante a Justiça dos homens, ele está cumprindo a pena, "na minha opinião, ele deveria MORRER na cadeia" pelo que fez, mas, a LEI lhe dá esse benefício, o problema não é o Bruno, a Jatobá, Richtofen entre outros criminosos, o problema é a nossa LEI. Pq somente ele não pode trabalhar ? Irão fazer passeatas para todos os criminosos ? Eles irão ficar sem emprego e livres ? Façamos o manifesto para a mudança da LEI , para que outros BRUNOs e Richtofen "paguem" pelos seus crimes na CADEIA. No momento, só nos resta OBEDECER a lei e esperar a JUSTIÇA de DEUS.
1 comentários