em jogo 06.01.2020 | 09h45
Lance
Três casos inadmissíveis no Santos. Três erros absurdos, que incomodam os conselheiros, pressionam José Carlos Peres.
Mais do que isso, fizeram o clube, que já vive dificuldades graves financeiras, desperdiçar muito dinheiro. Cueva, Uribe e Bryan Ruiz estão custando caríssimo. E não trouxeram benefício algum.
Apesar de todos os problemas disciplinares que causou no São Paulo, o Santos resolveu apostar no peruano Cueva.
E deu tudo errado. O clube festejou seu empréstimo junto ao Krasnodar, da Rússia, em fevereiro de 2019. A empolgação com a transação foi suicida para o clube brasileiro.
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Os russos aceitaram o empréstimo desde que o Santos se comprometesse a comprar os direitos do jogador no final de janeiro. Por 7 milhões de dólares, cerca de R$ 28 milhões. Sim, R$ 28 milhões. Em três parcelas, a partir de 31 de janeiro de 2020. E ainda assinou contrato com o meia de R$ 600 mil mensais. Ele apenas cumpriu a rotina de problemas na sua carreira.
Brigou em uma casa noturna, teve o vídeo do conflito divulgado nas redes sociais. Foi afastado do clube. Foi figura simbólica na Copa América, mal demais no Peru, não conseguiu a sonhada valorização.
2020 começou e não surgiu qualquer proposta de compra do meia de 28 anos. Só empréstimo, com o Santos pagando metade do salário. Por isso não foi atuar no Rosario Central, da Argentina, e Emelec, do Equador.
Daqui a 26 dias, o Santos terá de pagar a primeira das três parcelas que somam R$ 28 milhões por um atleta que não fez sequer um gol e não deu uma assistência nas 16 partidas que esteve em campo.
Outro desperdício foi a contratação intempestiva do colombiano Uribe. O Santos pagou R$ 5 milhões para o Flamengo.
Foi contratado em maio de 2019. E assinou contrato de três anos. Salários também de R$ 600 mil.
Ele não teve problemas disciplinares. Mas técnicos. Jorge Sampaoli ficou tremendamente decepcionado com seu potencial. Ele entrou em campo apenas 11 vezes. Não marcou um gol sequer. E tem compromisso com o clube até maio de 2022.
Tendo direito a receber seu salário integral, basta treinar. Entrar em campo ou não depende do treinador. Uribe completou 32 anos no dia 1º de janeiro. Também nenhum clube tentou comprá-lo.
Situação ainda pior é a do costarriquenho Bryan Ruiz. Ele fez muito sucesso na Copa de 2014. Marcou o histórico gol de sua seleção na vitória sobre a Itália por 1 a 0. Também foi o responsável pelo empate em 1 a 1 com a Grécia.
Em julho de 2018, o Santos se aproveitou que estava sem contrato e firmou compromisso com o jogador por dois anos. Ele também decepcionou tecnicamente. Não mostrou potencial para ser titular do clube. Só que como tem contrato até julho deste ano, segue recebendo seu salário de R$ 350 mil mensais.
Entrou em campo 14 vezes. Não marcou um gol sequer. A última vez que atuou pelo Santos foi em novembro de 2018. Novembro de 2018. Dirigentes imploraram uma rescisão amistosa. Mas o jogador de 34 anos tem neurônios. Sabe que não ganhará esse salário em clube algum. E não quis.
Decidiu seguir treinando e embolsando o que o clube do litoral paulista se comprometeu a pagar. Cueva, Uribe e Bryan Ruiz. Três péssimas avaliações. Entre dinheiro comprometido com Krasnodar e Flamengo, mais salários, direitos de imagem e luvas, são mais de R$ 40 milhões envolvidos.
Mais de R$ 1,5 milhão a cada mês. Desperdiçados. E que banca pelos erros dos dirigentes? O Santos Futebol Clube.
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