caso mais antigo do tj 11.07.2025 | 13h40
fred.moraes@gazetadigital.com.br
João Vieira
O réu Luiz Burin foi condenado a 12 anos, um mês e 21 dias de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Agnaldo de Souza Correia, cometido em 1991, em Primavera do Leste (231 km ao Sul). Com mais de 30 anos de tramitação, este era o processo mais antigo pendente na primeira instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso até esta semana.
Com a culpa reconhecida pelo Conselho de Sentença, a juíza presidente do Tribunal do Júri, Luciana Braga Simão Tomazetti, considerou a culpabilidade "acentuadamente elevada" ao definir a pena em júri popular realizado na quinta-feira (10).
Conforme informações do processo, em 14 de junho de 1991, às 9h45, Luiz deu dois tiros em Agnaldo, na obra em ambos trabalhavam como pedreiros. Aquele era o primeiro dia de trabalho da vítima.
Uma discussão entre o pai do réu e a vítima aconteceu nas primeiras horas da manhã e motivou o crime.
Após a desavença, o pai pediu a Luiz que fosse até sua casa buscar a espingarda que guardava, pois iria matar o colega de trabalho. O filho fez o que foi mandado e, ao retornar, atirou contra a vítima, que morreu no local.
A sentença destacou que Luiz Burin agiu com "extrema frieza e desproporcional agressividade", desferindo um primeiro disparo que não atingiu a vítima, retornando ao veículo para recarregar a espingarda e, em seguida, efetuando um novo disparo, desta vez letal, sem qualquer provocação da vítima.
Apesar de conceder o direito ao réu de recorrer em liberdade, a juíza manteve a medida cautelar do uso de tornozeleira eletrônica.
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Luis Carlos do Espírito santo - 11/07/2025
isso que é justiça 34 anos depois ainda deixa o assassino responder em liberdade é o fim da picada
Wilson - 11/07/2025
Pqp! depois de 34 anos ainda não é definitivo? porque o réu poderá recorrer em liberdade, com tornozeleira! é o fim da picada! Assassina o outro a sangue frio, pega apenas 12 anos...demora 34 anos esse julgamento?!! SINCERAMENTE!!
2 comentários