'era ele ou eu' 21.10.2025 | 18h04
jessica@gazetadigital.com.br
TV Vila Real
O juiz Pierro de Faria Mendes, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, autorizou a soltura de Ana Maria Bueno de Almeida, presa por matar o marido, Joel Mesquita da Silva, com 7 facadas. O crime foi registrado no Dia das Crianças (12), na casa em que o casal vivia, no bairro São Mateus. Ela se entregou no dia 16 e o juiz deferiu o pedido de revogação de prisão na sexta-feira (17).
Conforme a decisão judicial, já na audiência de custódia a defesa da mulher pediu sua liberdade, porém o juiz pediu parecer o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que foi favorável à manutenção da prisão. Contudo, o magistrado avaliou que a segregação da acusada não se sustenta.
“Portanto, sendo a custódia cautelar medida de exceção e não se verificando, in casu, a presença de seus requisitos autorizadores e o perigo gerado pelo estado de liberdade da acusada, acolho o pedido da defesa e revogo a prisão preventiva de Ana Maria Bueno De Almeida, qualificada nos autos”, diz a determinação do juiz.
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Ele ainda pontua que, apesar da gravidade do crime, a prisão não é necessária diante do cenário que se apresenta.
“A defesa comprovou existência de endereço fixo, vínculo familiar e apresentou documentos pessoais que demonstram condições pessoais favoráveis, não havendo, até o momento, elemento incontroverso que demonstre risco concreto de reiteração delitiva ou impossibilidade de instrução processual por eventual liberdade do investigado”, explica.
Em liberdade condicional, a mulher terá que comparecer a todos os atos do processo e não pode mudar de endereço sem comunicação ao juízo, sob pena de decretação de prisão preventiva.
Ela não tem outras passagens criminais.
O caso
A vítima foi assassinada no domingo (12), em Várzea Grande, após o casal passar o dia todo bebendo. Após o ataque, Ana Maria fugiu e só se entregou 4 dias depois, com advogado.
Ela alegou que as brigas entre o casal eram constantes e não detalhou qual o motivo que desencadeou a discussão e morte do marido.
Alegou legítima defesa, pois, segundo ela, o homem a atacou. Ao deixar a delegacia, ela disse que “se não tivesse agido, eu seria morta primeiro e ele estaria aqui”.
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