EM BUSCA DE UNIÃO 22.08.2024 | 07h19

redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Desembargador Gilberto Giraldelli, que oficializou o lançamento de seu nome como candidato à presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), afirmou que quer ser escolhido por unanimidade para o cargo. Ele destacou que, neste momento, com o afastamento de dois magistrados da Corte Estadual, é importante a união do colegiado do Poder Judiciário mato-grossense.
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“A busca por uma unanimidade, uma união entre os colegas é fundamental. Acho que todo e qualquer Poder, qualquer instituição que não tenha uma união fica, realmente, numa situação complicada. Então se estivermos todos unidos, evidentemente quem vai ganhar é o Poder Judiciário e a sociedade, que é a destinatária final do nosso trabalho”, disse em entrevista à imprensa.
As articulações para a eleição do próximo presidente, vice-presidente e corregedor do TJMT, para o biênio 2025/2026, já começaram. Os escolhidos irão substituir a desembargadora Clarice Claudino (presidente), desembargadora Maria Erotides Kneip (vice-presidente) e desembargador Juvenal Pereira da Silva (corregedor). Giraldelli, que tem interesse na presidência, confirmou que já tem conversado com seus colegas.
“Não quis falar anteriormente até porque achei que o momento não era muito adequado porque faltavam alguns meses para a eleição. Como a eleição está se aproximando e deve ser realizada no mês de outubro agora, então já é o momento de a gente começar a articular, conversar com os colegas, expor as ideias de trabalho e submeter à análise dos colegas para eventualmente presidir”.
O afastamento dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes, por suspeitas de venda de decisões judiciais, gerou um desgaste na imagem do TJ. O desembargador Gilberto Giraldelli afirmou que é necessário ter cautela neste momento, porque nenhuma decisão ainda foi tomada pelo Conselho Nacional de Justiça, e destacou que esta situação demanda uma união dos magistrados. Ele não crê que o afastamento irá afetar o pleito.
“A questão da eleição é algo diferenciado, até porque eles, evidentemente na condição de afastados, não poderão votar, mas nós temos outros 37 desembargadores. Hoje somos 39 então o colégio ainda é bastante amplo (...). Nós temos que aguardar, é prematuro tomar qualquer tipo de conclusão. Assumir, alguém vai ter que assumir, naturalmente. Dentro deste contexto é necessário que tenhamos a mais completa união dos colegas para poder ver o que é melhor para o Poder Judiciário”.
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