motivo comercial e não político 18.08.2025 | 17h55
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira/ GD
O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ulisses Rabaneda, avalia que a decisão de impor o tarifaço a produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos não está relacionado aos andamentos do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Judiciário. Para ele, a medida é estritamente comercial, contudo desnecessária. O que se tira de positivo do cenário é o fortalecimento da soberania nacional.
À imprensa, durante sua visita a Cuiabá, nesta segunda-feira (18), o conselheiro lamentou a postura do governo estadunidense com as sanções ao Brasil, numa tentativa de interferência e chantagem por motivação política. Para ele, se existem problemas ou desconfortos com o Judiciário, "que o incomodado que busque alternativas dentro do que rege a Constituição Federal".
“Eu acho que isso está mais relacionado a questões diplomáticas e comerciais do que do próprio poder Judiciário. Eu tenho uma posição pessoal de que a soberania nacional precisa ser defendida a todo o tempo. Se nós temos problemas, nós temos a nossa Constituição que prevê como os nossos problemas serão resolvidos”, argumenta o conselheiro.
Rabaneda ainda saiu em defesa da soberania do Brasil. Reafirmando que todos os cidadãos brasileiros têm a responsabilidade de defender essa condição "a todo o tempo" e não concordar com qualquer tipo de intervenção externa.
“De modo que eu sou absolutamente contra qualquer tipo de ação de países, de entes, órgãos internacionais que possam abalar a nossa soberania”, emenda.
O conselheiro participou de evento com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal de Justiça, José Zuquim, e autoridades locais na Escola Estadual Liceu Cuiabano.
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