ATROPELOU E MATOU 10.11.2022 | 11h40
redacao@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
Defesa da dermatologista Letícia Bortolini, que atropelou e matou o verdureiro Francisco Lúcio Maia, em abril de 2018 em Cuiabá, juntou uma petição de manifestação para que o julgamento da médica não seja pelo Tribunal do Júri.
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Foi citado o caso da bióloga Rafaela Screnci, que atropelou e matou dois jovens em frente à Valley Pub em 2018, que teve sua conduta desclassificada de dolosa para culposa, se livrando do Tribunal do Júri.
A petição a favor da médica foi feita na manhã desta quarta-feira, 9, pelo advogado Giovane Santin, que também patrocina a defesa de Rafaela Screnci. O argumento da defesa é de que os dois casos são semelhantes e na ação penal contra Letícia podem ser utilizados os mesmos critérios utilizados na ação penal contra Rafaela.
O caso
O verdureiro Francisco Lúcio Maia foi atropelado pela médica no dia 14 de abril de 2018, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
Imagens de câmeras de segurança da avenida mostraram o momento em que o homem é arremessado contra uma árvore.
A investigação aponta que a médica estava em alta velocidade e dirigia sob efeito de álcool.
O laudo mais recente, divulgado em março desse ano, concluiu que ela dirigia a 101 km/h quando atingiu o verdureiro. O homem morreu no local.
Horas depois, já no dia 15 de abril, a polícia encontrou a médica e o marido na casa de familiares. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro e garantiu que não tinha bebido nada.
Ambos foram levados para a delegacia, onde prestaram esclarecimentos e liberados em seguida.
Ela afirmou que autorizou a advogada a dar todo suporte à família da vítima, mas os familiares do verdureiro alegam que não receberam qualquer assistência.
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