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DEU EM A GAZETA 21.09.2025 | 17h55

Defesa de Carlinhos pede desaforamento do júri popular pela morte da ex-companheira e o namorado dela

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Rodrigo Costa

Rodrigo Costa

Pedido de desaforamento para realização de júri popular, interposto pela defesa do feminicida Carlos Alberto Gomes Bezerra, 59, junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), trava mais uma vez a ação penal. O pedido requer a suspensão do trâmite dos autos, que já está na fase final, para agendamento da data do julgamento, até decisão definitiva da corte. O réu, que é filho do ex-senador Carlos Bezerra, foi denunciado pelo feminicídio da ex-companheira Thays Machado e homicídio do namorado dela, Willian César Moreno, ocorridos em 18 de janeiro de 2023, em Cuiabá. Ambos foram executados a tiros diante do prédio onde reside a mãe de Thays.

 

A defesa protocolou o pedido de desaforamento, que significa realizar o júri em outra cidade, no dia 2 de setembro, ao ser intimada para apresentar as testemunhas de defesa que devem comparecer ao julgamento. Com a justificativa de que o crime teve grande repercussão na capital, argumenta que o objetivo é assegurar a imparcialidade do júri. Ainda não há decisão do TJ.

 

A defesa do assassino requer ainda novas diligências para que seja concedido integral acesso às mídias digitais das câmeras de monitoramento dos circuitos internos e externos do local do crime, além dos dados extraídos dos telefones celulares das vítimas e do acusado, sobretudo os que foram usados como base de relatórios técnicos.

 

O administrador Carlos Alberto Bezerra atualmente se encontra recluso em unidade prisional de Várzea Grande. Preso em flagrante horas após o duplo homicídio, obteve direito à prisão domiciliar em novembro de 2023, até ser denunciado pela quebra das regras do monitoramento eletrônico e a justiça determinar o retorno ao sistema prisional, em 28 de fevereiro de 2024.

 

O Ministério Público imputou ao réu os crimes de duplo homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e perigo comum, surpresa e impossibilidade de defesa das vítimas. Especificamente, pelo homicídio de Thays, foi imputada a qualificadora do feminicídio. A sentença de pronúncia transitou em julgado em 12 de agosto de 2025, mantida em sua integralidade pelo TJMT e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

A servidora do Judiciária Thays manteve relacionamento com o feminicida por cerca de dois anos. Investigação da Polícia Civil aponta que Carlos Bezerra nutria pela vítima sentimento de absoluta possessividade a ponto de montar uma central de monitoramento em casa destinada a acompanhar cada passo da vítima.

 

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