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ÓRGÃO QUER EXCLUSÃO DE ADVOGADO 08.08.2024 | 14h36

Defesa de viúva rebate MP e afirma que busca preservar privacidade da família

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Reprodução

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Após o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pedir a exclusão da defesa da viúva do advogado Roberto Zampieri como assistente de acusação no processo sobre a morte dele, o advogado de Adriana Zampieri apresentou manifestação afirmando que nunca interferiu ou questionou provas, mas apenas tem buscado preservar a identidade da família.

 

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Promotores que integram o Núcleo de Defesa da Vida afirmaram, no pedido, que o advogado Giovane Santin, que representa Adriana, busca a destruição de provas importantes ao processo e não há motivo para permanecer no feito nessa condição. Eles se queixaram da insistência na restituição de itens pessoais da vítima, além da destruição dos dados extraídos do celular.

 

Santin apresentou seu contraditório afirmando que o pedido “causa surpresa” já que a defesa de Adriana deseja, assim como as outras partes do processo, que sejam apresentadas “com maior brevidade possível” as alegações finais, para que então seja proferida a sentença.

 

“Não há uma única manifestação, uma única conduta, uma única vírgula proferida por essa assistente de acusação que possa ser interpretada como atentatória aos interesses do Ministério Público nos autos dessa ação penal. A assistente de acusação desde o instante que foi admitida se portou nessa ação penal como mera acompanhante do seu curso, inclusive deixando de exigir a oportunidade de fala nas diversas questões que foram aqui debatidas, para não provocar qualquer atraso ao bom andamento dessa ação penal”, disse.

 

O advogado ainda reforçou que nunca praticou qualquer ato que justificasse o pedido do MP e disse que o órgão tem consciência disso. Lembrou que apenas pediu a restituição de itens pessoais da vítima e que as informações extraídas do celular se limitem às que forem necessárias à apuração do homicídio.

 

“A assistente de acusação, como esposa, como mãe dos filhos do falecido, buscou e continuará a buscar a preservação da privacidade da sua família nesse momento de luto, de modo que, utilizando-se os meios processuais disponíveis, lutará para que os dados que não digam a respeito da apuração do delito de homicídio sejam preservados”, destacou.

 

Pontuou que em nenhum momento discordou da linha de acusação ou questionou a validade de qualquer prova. Apontou ainda que, com relação à privacidade da família, a própria Justiça já proferiu decisões garantindo este direito.

 

“O que se tem é que o ponto de divergência entre o Ministério Público e a assistente de acusação não é sobre a linha acusatória ou às provas produzidas, mas apenas sobre o conteúdo excedente, para além do necessário à investigação/apuração do delito de homicídio, de modo que não há o conflito de interesses sustentado pelo Ministério Público”, justificou.

 

O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

 

O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

 

No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.

 

Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.

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