LIBERDADE NEGADA 28.06.2019 | 17h13

jessica@gazetadigital.com.br
Divulgação
O desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça (TJ), negou o pedido de revogação da prisão preventiva dos diretores da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, e de Reginaldo Alves dos Santos. O magistrado afirmou que a suspeita de ligação dos agentes com facção criminosa é “repugnante” e a segregação necessária.
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O pedido feito pelos advogados Carlos Frederick e Fábio Moreira Pereira foi protocolado na semana passada e a decisão publicada na noite de quinta-feira (27).
A defesa argumenta que não há provas do envolvimento dos clientes com a entrada de freezer recheado de celulares na unidade prisional. Apenas conjecturas ligam os servidores aos fatos investigados na Operação Assepsia, que resultou na prisão de ambos e outros 3 policiais militares.
O magistrado discorreu sobre as acusações contra os diretores e, ao fim, indeferiu o pedido. Sakamoto pontua que a prisão é necessária para garantir que não haja interferência na tramitação processual e assegurar a ordem pública.
“A meu ver, como exposto na decisão, o mero fato de os pacientes, diretor e subdiretor de estabelecimento prisional, estarem, em tese, aliados a membros de um dos grupos criminosos mais perigosos do país, facilitando a entrada de objetos proibidos dentro do presídio, é circunstância altamente repugnante e merece maior reproche do Estado”, diz trecho da decisão.
Os diretores estão presos desde o dia 18 de junho, quando foi deflagrada a operação.
Operação Assepsia
Os diretores Revétrio Francisco da Costa, Reginaldo Alves dos Santos, e os policiais militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Carvalhaes de Oliveira e Denizel Moreira dos Santos Júnior são acusados de facilitar a entrada de celulares, carregadores e chips na PCE.
O material estava dentro de um refrigerador e seria entregue aos membros do Comando Vermelho Paulo Cesar da Silva, conhecido como "Petróleo", e Luciano Mariano da Silva, o "Marreta", abrigados no raio 5 da unidade. O freezer foi apreendido no dia 6 de junho.
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