VEJA VÍDEO 27.06.2019 | 18h39

jessica@gazetadigital.com.br
Reprodução
Durante audiência de custódia, o sub-tenente Ricardo de Souza Carvalhaes de Oliveira afirmou que coronéis da Polícia Militar sabiam da entrega do freezer, na Penitenciária Central do Estado (PCE). Em vídeo gravado durante o depoimento, ele conta como houve as tratativas para o acesso do refrigedorador rechado de celulares, que é alvo das apurações da Operação Assepsia, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Veja vídeos ao fim da matéria.
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O militar foi preso no dia 18 de junho, acusado de facilitar a entrada de celulares, carregadores e chips na unidade. O material estava no eletrodoméstico.
No interrogatório presidido pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7º Vara Criminal, o preso afirmou que a entrada do produto foi tratada "em reunião no Comando Regional 1 (CR1), com presença do comandante regional Wankley Correa Rodrigues, o comandante da Diretoria da Agência Central de Inteligência (Daci), tenente coronel Fábio Souza Andrade e o diretor da PCE, Revétrio".
“Teve uma reunião no CR1, na presença de vários fiscais. Revétrio foi. Foi falado, que como era lícito a entrada do freezer ele iria autorizar”, contou o acusado.
Apesar de saber da operação para entrega do freezer, ele diz não saber o que tinha dentro. “Não vi o freezer, não entrei, não inspecionei. Ia ser tomadas todas as providências para revista no presídio, com raio X com tudo”, informou à Justiça.
O militar pontuou que todo mundo da polícia sabia desse freezer e da entrada dele, que na data ele nem viu o produto.
“Se a gente tivesse a intenção de burlar o sistema, ia fazer de outra maneira. Em nenhum momento eu tive interesse em burlar o sistema”, relata em vídeo publicado pelo site Hipernotícias.
O freezer com celulares foi apreendido no dia 6 de junho e seria entregue na cela onde estão os líderes do Comando Vermelho, Paulo Cesar da Silva, conhecido como "Petróleo", e Luciano Mariano da Silva, o "Marreta".
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