COM ARMA DA VÍTIMA 10.06.2024 | 12h33
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Otmar de Oliveira
Ocorre nesta segunda-feira (10) o julgamento de Hernandes Lima de Siqueira, no Tribunal do Júri de Cuiabá, pelo homicídio do investigador aposentado Derli José Alves em fevereiro de 2023. O corpo do policial civil foi localizado na região do Distrito do Sucuri dois dias após seu desaparecimento. O suspeito era genro da vítima.
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Derli desapareceu na noite do dia 21 de fevereiro de 2023 da propriedade onde morava, no Parque Itaguaí, na Rodovia Emanuel Pinheiro em Cuiabá. Um irmão da vítima informou à polícia que sua cunhada tinha sido ferida com disparos de arma de fogo na chácara e que havia sido levada a um hospital.
Antes de ser socorrida, a mulher do investigador aposentado conseguiu enviar áudios a familiares contando que ela foi até um barracão da propriedade e viu o genro lavando as mãos sujas de sangue. Quando ela perguntou o que estava acontecendo, o homem fez disparos contra a mulher, que foi atingida na cabeça e desmaiou. Ao recobrar a consciência ela viu que o suspeito havia fugido da chácara levando a caminhonete e pertences do policial.
Dois dias após o crime Hernandes Lima de Siqueira foi preso em flagrante depois de se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP). Ele indicou o local onde o corpo do policial civil foi deixado.
A decisão que pronunciou Hernandes para ser julgado pelo Tribunal do Júri foi proferida em outubro de 2023. O julgamento foi marcado para hoje (10).
Confissão
Hernandes declarou à polícia que foi ao sítio do sogro junto com um comparsa para ‘brigar’ com Derli, devido a problemas anteriores, e levou a pistola. Ele alegou que a arma pertencia à vítima, porém, teria sido extraviada meses antes, em um acidente de carro. Na ocasião, o suspeito foi ao local do acidente e se apropriou do armamento.
Quando o criminoso chegou ao sítio, começou a discutir com a vítima, que teria sacado um revólver contra o genro. Nesse momento, o comparsa de Hernandes teria feito disparos contra o investigador.
O genro do policial alegou ainda que, após os disparos, ficou no sítio e o comparsa foi embora. Em seguida, a esposa de Derli foi até o barracão e acabou sendo atingida pelo genro. Na sequência, ele pôs o corpo do investigador na carroceria da caminhonete e seguiu sentido ao rodoanel para ocultar o corpo. Depois, ele disse ter abandonado a caminhonete no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá.
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