AGRESSIVO E VIOLENTO 06.12.2024 | 09h48
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução / MPMT
Adriano Ferreira dos Santos deve ser julgado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá nesta sexta-feira (6) pelo homicídio de Joelson Rodrigues Pereira, ocorrido no ano de 2019. O suspeito não aceitava o relacionamento entre sua ex-companheira e a vítima e, por diversas vezes, fez ameaças de morte. Ele matou a vítima espancada, quando ela estava na casa da mulher.
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De acordo com os autos o crime ocorreu por volta das 2h do dia 25 de julho de 2019 na avenida Brasil, no bairro Pascoal Ramos.
Em depoimento a companheira de Joelson disse que tinha um relacionamento com ele desde o fim de 2018. Antes dele, ela se relacionou com Adriano por mais de 4 anos. A mulher relatou que o suspeito era uma pessoa muito agressiva, com um passado criminoso "complicado", já tendo sido preso por homicídio e lesão corporal (Maria da Penha), neste segundo caso contra ela.
Ela afirmou que Adriano sempre lhe fazia ameaças de morte e dizia que se ela não "fosse dele, não seria de mais ninguém". A mulher disse que tentou recomeçar a vida quando Adriano estava preso, porém, logo após ele deixar o sistema prisional, com uso de tornozeleira, ele voltou a procurá-la, tentando reatar o relacionamento. Ela recusou e disse que não gostava mais dele. Adriano então teria ameaçado a mulher e disse que se ela tivesse outro homem iria matá-lo, reafirmando que ela não seria de mais ninguém.
O suspeito acabou descobrindo que sua ex estava se relacionando com Joelson e então fez várias ameaças de morte ao homem, isso em mais de uma ocasião. Por causa das ameaças, a mulher e Joelson começaram a se encontrar "às escondidas", já que temiam ser mortos.
No entanto, no dia 24 de julho de 2019, por volta das 21h, a vítima chegou à casa da namorada e o casal ficou por ali bebendo e jogando baralho. Já por volta das 2h do dia 25 eles foram surpreendidos por Joelson, que derrubou a porta. O suspeito partiu para cima da vítima, dando socos, e em determinado momento começou a bater a cabeça de Joelson em um raque de ferro.
A vítima teria falado que não ficaria mais com a mulher, mas continuou sendo agredido. A testemunha pegou um cabo de vassoura e tentou bater em Adriano, mas não conseguiu pará-lo. Em determinado momento Adriano se levantou e começou a dar vários "pisões" na cabeça da vítima, presionando-a na parede. Quando Joelson já não mais reagia, o suspeito então fugiu.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a vítima para o Pronto Socorro, onde ficou internada. Adriano ainda teria ligado para o filho de sua ex, para perguntar de Joelson havia morrido, mas foi informado que estava internado. Por causa dos ferimentos, Joelson morreu no dia 5 de agosto de 2019.
Adriano foi pronunciado, para ser julgado pelo Tribunal do Júri, em setembro de 2024 por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento foi agendado para a tarde de hoje (6).
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