Caso Lucimar 27.07.2022 | 08h44
rodrigo@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
O Tribunal do Júri condenou, na noite desta terça-feira (26), Izomauro Alves Andrade a 22 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente fechado pela morte e ocultação de cadáver, em maio de 2020, da estudante de direito Lucimar Fernandes Aragão, à época com 41 anos. Ele convivia com a mulher há aproximadamente 2 anos.
O julgamento teve início na manhã desta terça-feira e foi finalizado à noite. A sentença é assinada pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.
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Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), no dia 18 de maio de 2020, Izomauro, em sua residência, matou Lucimar e, em seguida, em local incerto, ocultou e ainda oculta o cadáver da ex-estudante.
Consta nos autos do processo que a relação do casal sempre foi conflituosa. Um mês antes do crime, em 13 de abril de 2020, Izomauro foi preso em flagrante por ter agredido Lucimar. No entanto, a prisão foi convertida em preventiva e revogada no mesmo dia.
Um amigo da vítima relatou que dois dias antes do crime ela esteve em sua residência muito nervosa, trêmula e com os dois olhos roxos e confessou que ter sido agredida pelo ex-companheiro.
O último registro que se tem de Lucimar é o da madrugada do dia 18 de maio de 2020, quando ela estava na casa de Izomauro e ligou, chorando, para um amigo pedindo ajuda. Ela tentou acionar a polícia, mas a ligação não foi completada, diz o MP.
“Conclui-se, pois, que o acusado agrediu e ameaçou a vítima por várias vezes, até que concretizou sua intenção homicida”, narra trecho da sentença.
Ainda na decisão, a juíza citou a “periculosidade concreta'' do réu e o “risco de fuga”. Diante disso, ela ratificou a prisão e negou oo apelo em liberdade.
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