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corpo deixado com crianças 06.10.2025 | 16h56

Réu é condenado por estuprar e matar namorada com 12 facadas

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Reprodução

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O Tribunal do Júri condenou José Edson Douglas Galdino Santos a 43 anos, 6 meses e 20 dias de prisão em regime fechado pelo homicídio qualificado, estupro, abandono de incapaz e ocultação de cadáver da companheira Lorrane Cristina Silva de Lima. O réu ainda deixou os filhos da vítima trancados em casa com o cadáver por dias. Além disso, ele foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil, para cada um dos dois filhos da vítima, a título de indenização mínima pelo dano moral causado.

 

José Edson foi julgado na sexta-feira (3), na Comarca de Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá) e o Conselho de Sentença o considerou culpado pelos crime, sendo a pensa estabelecida pelo juízo.

 

O assassinato ocorreu entre os dias 11 e 12 de março de 2024, na residência da vítima, onde ela morava com os dois filhos pequenos. A desavença entre o casal teria começado quando a jovem negou que o então namorado olhasse conteúdo de seu celular.

 

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O corpo foi encontrado quando a polícia chegou ao local para acompanhar a servidora da escola onde os filhos da vítima estudavam. A diretora estranhou a falta dos alunos por dias seguidos e foi até a residência, quando um dos meninos falou com a professora, de dentro da casa.

 

Ele relatou que a mãe estava dormindo e o padrasto havia saído para comprar remédio e os deixou trancados na casa, ressaltando que não tinham a chave do portão para abrir e sair.

Os policiais pularam o muro e entraram na casa, quando sentiram o mau cheiro vindo de um dos quartos. A vítima estava no chão, sem vida e com uma faca ao lado do corpo.

 

As duas crianças estavam em outro quarto, em pânico, e foram retiradas do local e entregues aos cuidados do Conselho Tutelar.

O autor do feminicídio foi preso no dia 19 de março de 2024, na cidade de Rurópolis, no sul do Pará. Ele foi localizado no guichê de uma empresa de ônibus, na rodoviária da cidade paraense, por uma equipe da PM.

 

José Edson afirmou que cometeu o crime para conseguir usar a digital da vítima e desbloquear o celular dela. Movido por ciúmes, o réu teria golpeado Lorrane com uma faca por 12 vezes, causando a morte da vítima por choque hemorrágico.

O ataque aconteceu enquanto a mulher estava em trajes íntimos, o que, segundo o Ministério Público, a deixou totalmente indefesa diante da violência. Ainda segundo a acusação, Lorrane também foi vítima de violência sexual antes de ser morta. Laudos periciais apontam indícios de estupro praticado por José Edson.

 

Ele tem um registro policial anterior, de abril de 2022, pelo crime de perseguição, denunciado por outra ex-companheira dele, na cidade de Lucas do Rio Verde. 

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