OPERAÇÃO MANTUS 24.06.2019 | 17h02
jessica@gazetadigital.com.br
João Vieira
O juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7° Vara Criminal de Cuiabá, negou os pedidos do bicheiro João Arcanjo Ribeiro e de seu suposto assessor Noroel Braz da Costa Filho para transferência de unidade prisional.
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Jorge Luiz também indeferiu os pedidos de revogação de prisão preventiva aos investigados Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz, José Carlos de Freitas, Frederico Müller Coutinho, João Henrique Sales de Souza e Haroldo Clementino Souza.
Noroel e Arcanjo estão recolhidos na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 29 de maio, quando foi deflagrada a Operação Mantus, pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Os detentos queriam ser removidos para o Centro de Custódia da Capital (CCC), mas o magistrado ponderou que não cabe a ele decidir sobre a distribuição dos presos. A decisão cabe à Secretaria de Estado de Segurança Pública.
“Com essas considerações, indefiro o pedido de transferência formulado pelas defesas de Noroel Braz da Costa Filho e João Arcanjo Ribeiro especialmente porque não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária”, pontua o magistrado na decisão publicada nesta segunda-feira (24), no Diário de Justiça Eletrônico.
Para o CCC, são encaminhados apenas detentos com nível superior que esperam sentença ou por eventual problema de segurança.
Operação Mantus
Na Operação, Arcanjo é acusado de usar o genro Giovani Zem para administrar a empresa Colibri, da qual é fundador e que atua no jogo do bicho. Noroel seria assessor e segurança responsável pelas cobranças dos responsáveis pelos pontos de aposta do jogo de azar.
A Operação Mantus foi deflagrada no dia 29 de maio passado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia Fazendária para investigar a prática de contravenção do jogo do bicho e lavagem de dinheiro.
Liberdade negada
No mesmo Diário foi publicada a decisão que negou os pedidos de soltura dos investigados na mesma operação Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz, José Carlos de Freitas, Frederico Muller Coutinho, João Henrique Sales de Souza e Haroldo Clementino Souza.
A decisão de Jorge Luiz Tadeu seguiu o parecer do Ministério Público Estadual.
Na concorrência com Arcanjo, Frederico Muller seria dono da Ello FMC que também atua no ramo do jogo do bicho. Os demais presos são acusados de trabalhar para o empresário.
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