ÚTEIS AO PROCESSO 16.08.2024 | 10h36
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Reprodução
Em decisão publicada nessa quinta-feira (15) o juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara De Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte), determinou que não sejam destruídas as armas utilizadas por Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Edson Gonçalves Rodrigues no homicídio de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, no último dia 21 de abril em Peixoto de Azevedo.
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Atendendo a um pedido da defesa, o magistrado reconsiderou uma decisão anterior que determinava o encaminhamento das armas ao Comando do Exército para a destruição ou doação. Ele pontuou que o armamento ainda importa ao processo.
As armas foram utilizadas por Inês, Bruno e Edson ao entrarem na casa de “Polaco”, a pessoa que a mulher buscava matar. Nas imagens das câmeras de segurança Bruno aparece com uma espingarda enquanto sua mãe aparece com um revólver.
Inês utilizou a arma para quebrar um vidro da casa e para atirar nas vítimas. Apesar de seu objetivo ter sido matar “Polaco”, a mulher atirou em 4 pessoas, matando duas delas, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo.
O caso
Inês Gemilaki, seu filho Bruno Gemilaki Dal Poz e o cunhado dela, Edson Gonçalves Rodrigues, foram denunciados pelo Ministério Público pelos homicídios qualificados das vítimas Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, no último dia 21 de abril. Outras duas vítimas foram feridas, uma delas a que Inês tentava matar. Também foi requerida uma indenização de R$ 2 milhões às famílias dos que morreram e aos sobreviventes.
Inês e Bruno estavam em um aniversário na casa de Edson quando a mulher chamou os dois. Eles saíram de carro até a casa onde estavam vítimas, todos armados. Inês entrou no local e atirou contra as 4 pessoas, conseguindo matar duas. Mãe e filho se esconderam em uma fazenda e Edson foi para outra cidade com seu irmão, esposo de Inês. Eles foram presos dias depois.
Sobre o desentendimento entre Inês e a vítima que ela tentou matar, "Polaco", a cunhada dela disse que o homem havia reclamado com Inês quando ela alugava a casa dele, sobre as condições da piscina. Nisso Inês descobriu que o homem estava vendo as imagens das câmeras de segurança e ela resolveu desligar as câmeras, já que tinha o costume de andar só de calcinha e sutiã. A mulher temia que ele já tivesse a visto nua.
O homem então pediu a casa de volta e se iniciou uma briga judicial por cobrança de possíveis prejuízos. O dono da casa perdeu o processo, mas não teria gostado da situação e daí se iniciaram as brigas e ameaças.
A cunhada ainda disse que no sábado (20) Márcio havia ido à casa dela e de seu marido, e disse para não irem mais à residência dele, pois na tarde daquele dia 6 homens teriam ido lá atrás de Inês, dizendo que queriam matá-la. Márcio conversou com estes suspeitos e nada aconteceu.
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