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atestado de advogado 08.07.2025 | 19h20

Júri de réu por assassinato é adiado de novo e família protesta contra demora

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Reprodução

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Familiares do frentista Lourival Serafim de Almeida, executado a tiros em um posto de combustíveis, no dia 12 de dezembro de 2011, em Cuiabá, protestaram em frente ao Fórum, esta semana. Os manifestantes cobravam Justiça e celeridade no caso. O julgamento dos acusados do crime, previsto para ocorrer na próxima quinta-feira (10), foi adiado por tempo indeterminado, pois o advogado de defesa dos réus será operado.

 

Com roupas e balões brancos, parentes de Lourival estiveram concentrados nas escadarias do Fórum com uma faixa com os dizeres: “Queremos justiça por Lourival após 14 anos à espera do julgamento”. A morosidade do júri popular angustia os familiares.

 

Leia também -Vídeo - Júri condena réu por atropelar vítima várias vezes ao suspeitar de furto

 

Em decisão do último sábado (5), a juíza Laura Dorilêo Cândido recebeu pedido da defesa técnica que comunicou a impossibilidade de comparecimento à sessão plenária designada. “Diante da justificativa apresentada, entendo por bem acolher o pedido, motivo pelo qual determino a redesignação de julgamento, devendo a nova data observar a pauta oportunamente fixada pelo juízo da 1ª§ Vara Criminal desta Comarca. Dessa forma, determino que os autos permaneçam em cartório, aguardando a definição de nova pauta para realização da sessão plenária”, decidiu.

 

O advogado de um dos réus, Jorge Henrique Franco Godoy, precisa passar por procedimento cirúrgico e por isso a data será redefinida. A informação foi veiculada no programa Cadeia Neles da TV Vila Real (canal 10.1).

 

A viúva de Lourival, Sunamita Faria Lara, lamentou o fato e informou que o julgamento já foi adiado inúmeras vezes a pedido deste advogado. “Toda vez são aceitos esses pedidos dele, atestado simples, somente para ir empurrando e a gente não sabe o que fazer, a gente pede Justiça”.

 

Ela ainda contou em meio a lágrimas que criou a filha, órfã aos 3 anos, sozinha, sem apoio e nunca teve acesso a psicólogo. “Minha filha chora no Dia dos Pais, queria ter pai presente, queria ter pai no aniversário, mas é um descaso que o Judiciário permite com as vítimas”, comentou. 

 

“É triste nunca ter apoio em dias especiais, festas de família, meu aniversário eu não tenho memórias com ele”, desabafou a filha. 

O caso

Altair dos Santos Cunha, Jair da Silva e Claudinei Ferreira Pontes são acusados de tramar o assassinato do frentista Lourival Serafim de Almeida, executado a tiros em um posto de combustíveis, no dia 12 de dezembro de 2011, em Cuiabá.

 

O trio foi denunciado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a denúncia, na tarde de 12 de dezembro de 2011, no “Posto Free”, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, um adolescente de vulgo “Juninho”, a mando de Altair, atirou contra Lourival, que era frentista do posto.

 

Após o crime, a dupla fugiu em um veículo Fiat Uno branco, conduzido por Altair. Os colegas de trabalho de Lourival acionaram a polícia, que realizou diligências nas imediações e achou o veículo utilizado pelos criminosos. O adolescente fugiu e Altair foi preso em flagrante no carro. Com ele, foram encontrados R$ 1.625 em espécie.

 

Conforme o processo, Jair da Silva e Claudinei Ferreira Pontes teriam sido os intermediadores da morte de Lourival ao contratar o adolescente para a execução. Interceptações telefônicas realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) demonstraram que o adolescente falou com Jair e Claudinei várias vezes, exigindo dinheiro para fugir e evitar que a polícia o localizasse.

 

O crime teria sido motivado pelo desejo de Altair em vingar a morte de seu irmão Hemerson dos Santos Silva, vulgo “Careca”, ocorrida em Chapada dos Guimarães. Hemerson foi morto pelos irmãos de Lourival, Nelson Serafim de Almeida e Catarino de Almeida.

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