ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS 10.01.2023 | 17h00
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Justiça acatou solicitação do Ministério Público Federal (MPF) e converteu de flagrante para preventiva prisão do engenheiro agrônomo Kaio Furlan Andreasse, preso na manhã de segunda-feira (9) por envolvimento em atos antidemocráticos.
Conforme noticiado pela reportagem, o agrônomo fomentou movimentos antidemocráticos quando supostamente queimou pneus para paralisar o trânsito na BR-163, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).
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Por conta desses atos, o agrônomo foi preso por atentado contra a segurança de meio de transporte, incêndio e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Segundo a decisão, ao se deslocarem até o km 819 da BR-163, bloqueado devido à queima de pneus na pista, policiais rodoviários federais constaram a presença de pelo menos 6 pessoas descarregando mais pneus de uma caminhonete para alimentar as chamas.
O veículo foi identificado como sendo de propriedade do engenheiro, que também estava no local e foi preso em flagrante.
O juízo da 5ª Vara Federal de Mato Grosso converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva devido à gravidade dos crimes e necessidade de proteção da ordem pública.
“Os crimes, em tese, cometidos (…) denotam, no caso concreto, circunstâncias de máxima gravidade, isto porque o fogo ateado aos pneus, em tese, transportados pelo custodiado até o local, efetivamente obstruiu o tráfego da rodovia federal por horas, colocando em risco concreto a vida dos usuários desse meio de transporte”.
De acordo com o magistrado, a aplicação da prisão preventiva se justifica ainda pelo fato de o custodiado não ter agido sozinho, bem como o risco de repetição dos crimes.
Em sua decisão, ele afirma que o investigado teria agido “de forma organizada e premeditada, associando-se criminosamente com outros indivíduos (...) no mesmo dia, não por coincidência, em que o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal, foram invadidos e depredados por integrantes de movimento antidemocrático”, o que demonstraria elevada periculosidade e necessidade de manutenção da prisão.
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