Publicidade

Cuiabá, Sábado 06/09/2025

Judiciário - A | + A

EMBOLSOU VALORES EM INSTITUTO 09.05.2025 | 16h26

Justiça condena empresária por desvio de verbas de reforma de museu

Facebook Print google plus

Mariana da Silva

Mariana da Silva

 A empresária e ex-presidente do Instituto Pró-Ambiência, Juliana Borges Moura Pereira Lima, foi condenada pelo crime de peculato em razão de apropriação indevida e desvio de valores públicos que seriam destinados a obras de reforma do Museu Histórico de Mato Grosso. A decisão é dessa quarta-feira (8) da juíza Alethea Assunção Santos da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.


Segundo a decisão, entre os anos de 2013 e 2014 a ré exercia a função de presidente do Instituto Pró-Ambiência e firmou convênio com a Secretaria de Cultura do Estado de Mato Grosso assumindo a responsabilidade pela recuperação do Museu Histórico deste Estado.


Embora tenha firmado o compromisso de executar a reforma no espaço e tendo recebido o montante de R$ 300 mil na época, a ré não cumpriu com a obrigação pactuada, uma vez que não houve a efetiva recuperação do imóvel. Da quantia recebida, utilizou apenas R$ 80 mil, o que corresponde a 26,67% do valor total repassado, sendo que a obra não foi concluída.


Em relação aos valores remanescentes, consta no documento que a própria ré confirmou que o valor permaneceu na conta do Instituto Pró-Ambiência, do qual era presidente e ao qual possuía acesso. Ela ainda declarou ter utilizado os recursos públicos para saldar dívidas contraídas pela instituição, como por exemplo, o pagamento de salários de funcionários do instituto.


A magistrada entendeu que Juliana se enquadra como funcionária pública para fins penais, por ter exercido cargo de direção em entidade conveniada com o poder público.


Diante do exposto e por ser ré primária, Juliana foi condenada a dois anos de reclusão em regime aberto, pena que foi substituída por duas medidas restritivas de direitos, a serem definidas pelo Juízo da Execução Penal. Também foi imposta multa de 10 dias-multa e a obrigação de ressarcir o Estado em R$ 220 mil, valor corrigido desde o rompimento do convênio.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

elias - 09/05/2025

JA PRESTARAM ATENÇÃO QUE QUEM ROUBA POUCO É CONDENADO POREM QUEM ROUBA MILHOES E BILHOES NADA ACONTECE KKKKK

1 comentários

1 de 1

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 05/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.