TEM SÍNDROME DO PÂNICO 22.09.2025 | 18h00
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
O juiz Pierro de Faria Mendes determinou que a Diretoria da unidade prisional de onde o policial militar Raylton Duarte Mourão ficará recolhido e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ofereçam em até 10 dias tratamento psiquiátrico adequado para o PM, dado que ele declarou durante audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (22) que faz tratamento para seu quadro de síndrome do pânico, depressão e outros transtornos. Investigado pela morte da personal Rozeli da Costa Sousa Nunes, ele teve prisão temporária mantida.
"Nos termos do art. 1º, inciso III, do Provimento n. 12/2017-CM, conforme as declarações do autuado afirmando fazer tratamento psiquiátrico (síndrome do pânico, depressão e outros transtornos), verifico necessário o encaminhamento sanitário. OFICIE-SE à Diretoria da unidade prisional e a Secretaria Municipal da Saúde de onde o custodiado for recolhido para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda ao tratamento adequado", diz trecho da decisão do magistrado.
Ainda nos termos da audiência, diante das declarações do autuado, não foi constatada a ocorrência de maus tratos ou tortura em seu desfavor. No entanto, foi requisitada a cópia do exame de corpo de delito realizado.
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"DEFIRO o pedido defensivo, razão que MANTENHO o custodiado recolhido no local onde já se encontra. CUMPRA-SE, providenciando e expedindo o necessário", determinou. Com isso Raylton deve permanecer no Batalhão da Força Tática, onde encontra-se preso desde a noite de domingo (21), ao se entregar depois de 10 dias foragido.
O PM foi interrogado na manhã desta segunda na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a defesa, durante a oitiva, ele confesosu o crime, se mostrou arrependido e chorou bastante.
Até o momento não se tem informações do paradeiro da esposa do militar, a farmacêutica Aline Valandro Kounz, que permanece foragida.
O crime
Rozeli, que atuava na área da educação física, foi morta com tiros no rosto quando saia de casa para o trabalho, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande. Uma dupla em uma motocicleta passou pelo veículo da vítima e atirou em seu rosto. Ela não resistiu e faleceu ainda no local.
Na manhã do dia 13, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca e apreensão na casa do policial militar investigado pelo assassinato. No local foram apreendidos vários objetos, entre eles munições, eletrônicos, bem como sapatos e até um par de luvas. A esposa do militar também foi alvo.
O casal não estava no local no momento da ação e era considerado foragido. A Polícia Civil chegou a divulgar fotos dos dois em busca de informações que pudessem chegar até eles. No dia 14, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias dos dois.
Rozeli movia uma ação na Justiça no valor de R$ 24.654,63 por reparação de danos materiais e morais devido a um acidente de trânsito ocorrido a Avenida Filinto Muller, sentido centro, em Várzea Grande, em março deste ano, onde seu carro foi danificado. Um dos veículos envolvidos era um caminhão pipa de uma empresa em nome do militar.
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