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OPERAÇÃO CERES 15.09.2023 | 18h06

Juíza cita que dono de distribuidora não explicou R$ 1,3 milhão em caixa térmica e mantém prisão

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Decisão da juíza Suzana Guimarães Ribeiro, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, manteve preso Leandro Queroz Gontijo, flagrado com R$ 1.381,270,00 em uma caixa térmica, em Cuiabá, pela Polícia Civil durante a deflagração da Operação Ceres nessa quinta-feira (14). A magistrada não viu ilegalidade na prisão e disse que ele não esclareceu a origem do dinheiro.

 

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Dono da distribuidora Itália, Leandro foi preso pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) na ação que tinha como alvo uma quadrilha que desviou cargas de cerveja de uma fabricante nacional.

 

Ele passou por audiência de custódia ainda na tarde de ontem (14). Leandro é acusado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, descaminho e receptação.

 

Em sua manifestação, o Ministério Público defendeu a regularidade da prisão em flagrante e pediu a conversão em prisão preventiva. Já a defesa de Leandro pediu liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares.

 

A magistrada homologou a prisão em flagrante e atendeu o pedido do MP, convertendo em prisão preventiva.

 

“A custódia do flagrado é medida que se impõe, [...] há investigação em andamento contra o autuado, [...], denominado operação ‘Ceres’, que desencadeou o cumprimento de mandado de Busca e Apreensão no estabelecimento comercial do autuado, onde foram apreendidos vários produtos contrabandeados, bebidas supostamente adulteradas, como também foram encontradas grande quantidade de produtos de origem da Ambev, em descompasso com o porte da distribuidora em questão, além de um montante de R$ 1.381,270,00 em espécie, cujo valor o autuado não soube esclarecer a origem”.

 

A investigação 

A investigação da Derf Cuiabá apurou que os desvios das bebidas alcoólicas das marcas Budweiser, Skol, Antártica, Brahma e Stella Artois, produzidas pela cervejaria instalada na Capital, eram feitos por funcionários da fábrica e de duas empresas que prestam serviços de logística à fabricante.

 

A execução dos crimes contava com a participação de empregados que atuavam em funções de conferencistas, porteiros, motoristas, ajudantes de motorista, carregadores.

 

O grupo envolvido desviava as cargas que eram devolvidas por clientes da cervejaria. Para isso, era falsificada uma declaração pelo conferencista e o porteiro da cervejaria confirmando que houve a entrada dos lotes de cervejas na fábrica.

 

Em seguida, as cargas das bebidas eram entregues aos receptadores, um deles é uma distribuidora localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer.

 

Levantamento feito pela fabricante de bebidas, a partir do sistema de controle de inventário, apontaram um prejuízo estimado em quase R$ 12.800 milhões. Os números foram apurados no inventário mensal dos anos de 2021 e 2022.

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