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SEM FATOS NOVOS 13.08.2024 | 17h28

Ministro do STJ nega prisão domiciliar a esposa de WT

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Ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão preventiva de Cristiane Patricia Rosa Prins, esposa de Paulo Witer Farias Paelo, o "WT", e alvo da Operação Apito Final. O magistrado pontuou que já julgou o mesmo pedido recentemente e não há nenhum fato novo que justifique a revogação da medida. A decisão foi proferida nessa segunda-feira (12).

 

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A esposa de WT está presa preventivamente desde o dia 2 de abril de 2024, pela suposta prática de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

No último mês de julho o STJ já havia negado um recurso de habeas corpus de Cristiane, que pedia a concessão de prisão domiciliar. A defesa dela então pediu a reconsideração da decisão. Argumentou que outra ré no processo, acusada pelos mesmos crimes, está em regime de prisão domiciliar. Com isso ela pediu a revogação da prisão preventiva a ela também. O ministro, porém, não viu motivos para atender ao pedido.

 

“Em que pese a relevância dos argumentos apresentados, o pedido formulado na petição de reconsideração já foi examinado anteriormente e não se verifica nenhuma alteração no quadro fático, apta a justificar a expedição de alvará de soltura neste momento”, disse.

 

O magistrado então indeferiu o pedido de reconsideração da decisão, mantendo Cristiane presa. Citou ainda o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que é necessário impedir a atuação das organizações criminosas.

 

“[O] STF já se manifestou no sentido de que ‘a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa, enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva’”.

 

A operação
A Operação Apito Final cumpriu 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis.

 

A investigação da GCCO apurou, no período de dois anos, que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção. Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.

 

Análises financeiras realizadas pela Polícia Civil apontaram que os investigados, mesmo sem comprovação de renda lícita, adquiriram veículos como BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, uma Mitsubishi Eclipse e uma Pajero, além de diversos modelos Toyota Corolla.

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