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Cuiabá, Quarta-feira 12/11/2025

Judiciário - A | + A

'MUITO DOLOROSO' 12.11.2025 | 16h46

'O que fizeram foi uma covardia', diz irmão de lojista assassinado em shopping

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Josi Dias/TJMT

Josi Dias/TJMT

Familiares do lojista Gersino Rosa dos Santos e do vendedor Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, executados dentro do Shopping Popular de Cuiabá, em 23 de novembro de 2023, relembram momentos de dor do dia do crime e narram em depoimento como tem sido a vida após perder os entes queridos. Eles foram ouvidos nesta quarta-feira (12), durante o julgamento de Jocilene Barreiro da Silva e seu filho Vanderley Barreiro da Silva, considerados mandantes, além do executor contratado, Sílvio Júnior Peixoto.

 

Emocionado, o irmão de Gersino narra que chegou ao Shopping Popular logo após os disparos e se deparou com o irmão já sem vida. “O local estava cheio de pessoas. Quando cheguei, vi meu irmão já caído no chão, coberto de sangue”, relata.

 

Visivelmente abalado, a testemunha chorou ao relembrar o crime e o impacto da perda para a família. “É muito difícil ter que ser forte e contar para a família. Peço por justiça, porque o que fizeram foi uma covardia”, declara emocionado.

 

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Ele também comentou sobre as imagens captadas pelas câmeras de segurança, que mostram o desespero das pessoas no corredor. “Na filmagem dá para ver o Cleyton se assustando. Ele trabalhava na minha loja”.

 

Quem o luto dos últimos dois anos foi a esposa de Cleyton. Ela diz ter tomado conhecimento da morte do marido por meio das notícias veiculadas à época do crime.

 

A viúva conta que o casal tem uma filha de apenas 6 anos, que passou a fazer terapia semanalmente para enfrentar a falta do pai. “Para nossa família tem sido doloroso. Ele saiu para trabalhar e não voltou”, disse em lágrimas.

 

A mulher ainda negou ter conhecido Gersino antes do crime. “Depois do homicídio, não saí mais de casa. Nunca pensei em passar por isso. O Cleyton era um homem de família, só saía para trabalhar. Até hoje, não recebi nada de ninguém”, declara.

O caso
Conforme o Ministério Público, Jocilene e Vanderley encomendaram o assassinato de Gersino. No dia do crime, o executor entrou no shopping, aproximou-se da vítima Gersino e disparou duas vezes pela nuca. O segundo projétil transpassou o corpo de Gersino e atingiu Cleyton, que estava na linha de tiro. O conselho de sentença irá julgar o caso classificado como homicídio qualificado, com mandantes, executor, motivo torpe (vingança) e duplo resultado.

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