APARIÇÃO FORA DO GOVERNO 07.08.2019 | 10h53

jessica@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Na primeira entrevista após deixar o governo do Estado, o advogado Pedro Taques se restringiu a falar da aprovação de suas contas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que está “louco para falar” nas investigações da "grampolândia pantaneira", mas ainda não foi convocado.
Em entrevista, após as quase 5 horas de votação das contas, nesta terça-feira (6), Taques afirmou que já acionou todas as autoridades competentes para que seja ouvido.
“Já peticionei em todos os locais para que eu possa prestar depoimento. Quando eu fui governador eu tinha e mantinha a liturgia do cargo, mas agora eu não sou mais governador. Tenho, assim como todo cidadão, direito de exercer a defesa, conforme determina a própria Constituição”, declarou.
Indagado opinião sobre o primo, Paulo Taques, ter se tornado réu na ação da Grampolândia, Taques ignorou a pergunta e virou as costas para os jornalistas.
Os advogados Pedro e Paulo Taques são acusados de liderar uma organização criminosa que praticava escutas clandestinas no estado. O esquema conhecido como grampolância pantaneira foi descoberto ainda em 2017. No decorrer do processo, o policial militar cabo Gerson Correa confessou seu envolvimento e acusou os Taques se serem “os donos dos grampos”.
Após a revelação, Pedro Taques, então governador, pediu para ser investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a perda do cargo, o processo tramita na 7º Vara Criminal. O primo, Paulo Taques, já era investigado na esfera estadual e se tornou réu no fim do mês passado.
Em julho, Gerson reafirmou suas acusações ao juízo da 11ª Vara Criminal e Justiça Militar. Os coronéis Evandro Lesco e Zaqueu Barbosa, que até então alegavam inocência, assumiram a culpa no esquema e confirmaram a versão de Gerson, de que o ex-governador e o ex-chefe da Casa Civil eram os mandantes das escutas.
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