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CASO MAIANA 23.06.2022 | 14h10

Réu dá detalhes de crime e diz que ganhou R$ 2,5 mil e Biz

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Reprodução TJMT

Reprodução TJMT

O réu Carlos Alexandre da Silva, 39, admitiu que recebeu R$ 2,5 mil para ajudar a esconder o corpo da adolescente Maiana Mariano. Além do valor, ele ficou com a moto Biz da vítima para vender, mas diz que abandonou o veículo. Em julgamento realizado nesta quinta-feira (23), ele negou ter matado a menor e ter conhecido o mandante do assassinato, Rogério Silva Amorim.


Leia também -'Não podiam só deixar ela seguir a vida?', cobra prima de menor assassinada

 

Carlos Alexandre foi inocentado pelo envolvimento no crime, mas o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu e conseguiu anular o júri. Por isso, ele está sendo submetido a novo julgamento em sessão presidida pela juíza Ana Catarina Perri, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.


O réu afirma que conheceu o executor do crime, Paulo Ferreira Martins, durante trabalho. Paulo era pedreiro e chamou Carlos para ajudar em alguns serviços. No dia do crime, ambos estavam trabalhando em uma chácara, na Capital. Eles faziam a reforma na casa.


Durante interrogatório, o réu disse que estava na frente do lote quando a vítima chegou, de moto. Ela perguntou de Paulo e entrou na casa. Minutos depois, Paulo saiu e pediu ajuda, pois a adolescente teria tentado ataca-lo com uma ferramenta. A menina estava caída no chão, com lenço do pescoço, já morta quando ele chegou no interior do imóvel.


“Ele falou que aconteceu zebra e que agora tinham que jogar fora. Levamos o corpo em um Uno perto da Ponte de Ferro e, de noite, voltamos para enterrar”, explicou o acusado.


Questionado pela juíza, Carlos Alexandre afirma que não tinha condições de Maiana se defender de Paulo, considerando a gritante diferença de força física entre ambos.


Ele negou que foi chamado para matar a menor e que estava lá somente pelo trabalho de reforma. Afirmou que depois de esconder o corpo, recebeu R$ 2,5 mil e ficou com a moto da vítima para vender e ficar com o dinheiro, mas disse que nem sabe que fim teve o veículo.


Interrogado sobre o motivo que ficou calado após as fotos da vítima começarem a ser divulgadas na mídia como desaparecida, ele disse que temeu se entregar.


“Eu fiz, sim, carreguei o corpo e me arrependo disso. Eu nunca tinha roubado nem uma balinha”, declarou ao promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins.


O caso
Maiana Mariano foi morta por asfixia no dia 21 de dezembro de 2011. Porém, os restos mortais dela só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, enterrados em uma chácara na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil.

Rogério e a esposa Calisangela Moraes de Amorim seriam os mandantes, motivados por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente.

No dia do crime, a vítima teria ido até o banco descontar um cheque de R$ 500 a mando do empresário e foi instruída a levar o dinheiro ao chacareiro que estaria esperando ela no local onde foi morta.

Na época, ela pilotava uma motocicleta, presente que ganhou de Rogério.

Rogério Silva Amorim, mandante do crime, que foi condenado a 20 anos de prisão, e Paulo Ferreira Martins, executor, a 18 anos. 

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Comentários

Cristiano Lúcio Rodrigues de Siqueira - 26/06/2022

Engraçado depois muinto anos chega processo final....esse Réu Carlos.uma pessoa onde não foi autor clime.mais foi obrigado partecipar aquele momento crítico.. condenado as vários anos prisão.... Se fosse outra pessoa Q tem dinheiro eu duvido Q seria condenado porque iria ter 2 ou 3 advogado pra defender...como diz direito igual pra todos .. duvido pra rico não existe essa lei porque tem seus caminhos..agora pobre coitado se lasca...

MARIA FLOR DOS SANTOS - 23/06/2022

E onde estão esses mandantes? Rogério Amorim e essa Calisângela ? Teriam que estar presos...mas acredito que não estão.A Mayana quem perdeu a vida, depois de ser explorada ser morta por esse animal chamado Rogério.

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