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27.07.2018 | 14h45

Supremo solta o empresário José Kobori acusado de desvios no Detran

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O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar nesta sexta-feira (27) para revogar a prisão preventiva decretado contra o empresário José Kobori, detido por supostos desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), fatos investigados nas operações Bereré e Bônus.

João Vieira

A liminar foi deferida pelo ministro Dias Tofolli, vice-presidente do STF que ocupa a vaga de plantonista no atual recesso.

Foi determinado ainda que a decisão seja encaminha à ministra titular do caso, Rosa Weber, logo que os trabalhos voltem ao expediente normal.

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O réu estava preso preventivamente desde o dia 9 de maio, quando foi alvo da 2ª fase da operações Bereré, denominada Bônus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou 58 pessoas acusadas de envolvimento com uma organização criminosa que operava um esquema de propoina no Detran por meio de contratos com a empresa EIG Mercados.

Dentre elas, estão 7 deputados estaduais, o ex-governador Silval Barbosa, seu chefe de gabinete, Sílvio Cézar Corrêa Araújo, o ex-deputado federal Pedro Henry, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques e o ex-presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, que também é delator do esquema.

De acordo com o MPE, os fatos vieram à tona a partir de colaborações premiadas. O esquema girou em torno da contratação da empresa responsável pela execução das atividades de registros junto ao Detran dos contratos de financiamentos de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil e de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor.

Na ocasião, para obter êxito na contratação, a empresa se comprometeu a repassar parte dos valores recebidos com os contratos para pagamento de campanhas eleitorais. Estima-se, que foram pagos cerca de R$ 30 milhões em propinas.

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