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grampolândia pantaneira 31.08.2022 | 16h02

Inquérito contra magistrados é encaminhado para a Justiça

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Divulgação

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Inquérito policial que apura susposta conduta irregular de magistrados de Mato Grosso foi concluído e enviado ao Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (31). A apuração foi realizado no âmbito operação conhecida como “Grampolândia Pantaneira”.


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Na investigação principal aparecem o ex-governador Pedro Taques e o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, como mandantes das escutas que atingiram advogados, empresários, políticos e até a mulher com quem o ex-secretário tinha relacionamento extraconjugal.


De acordo com a Polícia Civil, a investigação contra os juízes e desembargadores ocorreu a pedido da Justiça.


As investigações apuraram fatos ocorridos entre janeiro de 2014 e junho de 2017, resultando em aproximadamente 178 mil páginas, entre físicas e digitais. Foram cerca de 52 mil interceptações telefônicas feitas neste período.


Os trabalhos, coordenados pela delegada Ana Cristina Feldner, deram-se por delegação da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça, que garantiu à Força-Tarefa total independência funcional, imparcialidade e técnica, fatores indispensáveis para conclusão do Inquérito Policial.

 

Relembre o escândalo dos grampos

Reportagem do programa Fantástico, em maio de 2017, revelou que a Polícia Militar de Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas não investigadas por crimes. A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles seriam apenas alguns dos “monitorados”.

 

O esquema já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico. As investigações revelaram que os coordenadores jurídicos das campanhas adversárias do ex-governador Pedro Taques, em 2014, foram alvos da escutas telefônicas criminosas.

 

Os advogados José de Patrocínio, que atuou na campanha deLúdio Cabral (PT), e Antônio Rosa, que coordenou a equipe jurídica da campanha do ex-deputado José Riva e Janete Riva, estavam na lista das vítimas do esquema. Além do jornalista e ex-candidato a governo, José Marcondes Muvuca.

 

Os grampos foram obtidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso a telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

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