deu em a gazeta 03.03.2024 | 07h11
aline@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Por meio de sinal de celular e utilizando dois chips, as tornozeleiras eletrônicas possuem um sistema de GPS que emite a localização do usuário a uma central, que informa as autoridades caso sejam descumpridas determinações judiciais. Mesmo em regime domiciliar e sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, Carlos Alberto Gomes Bezerra, o Carlinhos Bezerra “burlou” por pelo menos nove vezes o sistema, com passeios aleatórios.
Da primeira saída proibida, em 29 de novembro de 2023, até a denúncia ser apresentada e a Justiça determinar o retorno ao sistema prisional, em 28 de fevereiro de 2024, foram três meses. Carlinhos é réu pela morte da ex-mulher Thays Machado, de 44 anos, e do namorado dela, Willian César Moreno, de 30 anos, em janeiro de 2023. Ele estava em prisão domiciliar alegando problemas de saúde.
A efetividade do monitoramento é questionada. Juiz de Execuções Penais, Geraldo Fidelis afirma que além de um critério para colocação da tornozeleira eletrônica, a qualidade do equipamento hoje utilizado é questionada.
“Tem que mudar muita coisa, primeiro aferir quem deve ser colocado neste sistema, quem merece. Para isso, precisa de um outro sistema para ser colocado no regime semiaberto, ter colônias penais. Quem tiver merecimento, meritocracia, depois de um exame bem apurado e filtrado para colocar em um regime harmonizado, tudo bem. Quem deve aferir são psicólogos e assistentes sociais”.
O juiz pondera a necessidade de um sistema que, no momento que a pessoa descumpre, seja buscada para prestar informações imediatamente.
“Não adianta fazer isso depois de um, dois, três meses persistindo a desobediência. Tem que ser mais ágil no cumprimento da severidade ante a desobediência”. “Tem a qualidade dessa tornozeleira eletrônica que estão usando, tem outra tornozeleira, que é mais efetiva, que é de titânio, é menorzinha, é mais leve, é mais discreta, e ela propicia uma segurança maior, mas é mais cara. Então, tem que otimizar em quem deve usar realmente”, completa.
Outro lado
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi procurada para manifestar sobre o descumprimento no uso da tornozeleira, mas até o fechamento desta edição não se pronunciou.
Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
J A Silva - 03/03/2024
EU ACHO ATÉ ENGRAÇADO E NO LUGAR DO JUDICIÁRIO FICARIA ENVERGONHADO: TRES MESES BURLANDO O SISTEMA E PRECISOU DE UMA DENUNCIA PARA SE COMPROVAR ISSO? E DEPOIS VEM COM DESCULPAS ESFARRAPADAS! COLOQUEM DAQUELAS TORNOZELEIRAS, QUE SE VÊ EM FILMES AMERICANOS: BURLOU O SISTEMA, HÁ UMA EXPLOSÃO E DECEPAÇÃO DO PÉ/PERNA. ESSE SISTEMA DE TORNOZELEIRA É PRA BENEFICIAR, FINANCEIRAMENTE, ALGUÉM E DEPOIS OS CRIMINOSOS, POIS COLOCAM EM QUALQUER UM! CONCORDO COM O JUIZ. A DEPENDER DA PESSOA OU DO CRIME, QUE FIQUE FECHADO, NEM QUE SEJA IGUAL A SAERDINHA ENLATADA! ESSE TIPO DE GENTE, ASSASSINOS, LADRÕES E OUTROS, ESTÁ TEMNDO MAIS DIREIRO QUE JESUS CRISTO!
1 comentários