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DE 2017 A 2020 01.04.2022 | 08h21

MPE investiga 6 possíveis confrontos forjados pela PM; saiba quais são

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Yuri Ramires e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

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Seis inquéritos de crimes que terminaram com a morte de mais de 20 homens são investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE), na chamada Operação Simulacrum, deflagrada na quinta-feira (31), pelo órgão e pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As mortes investigadas ocorreram entre 2017 e 2020.

 

Reportagem apurou que não se trata de 81 prisões de militares investigados, mas, são 81 mandados de prisões contra 64 policiais. Acontece que alguns dos agentes aparecem mais de uma vez como investigado nos inquéritos que apuram a simulação de conflito para resultar na morte de criminosos.

 

O primeiro crime alvo do inquérito de 03 de outubro de 2017, quando foram mortos 3 homens em uma suposta troca de tiros no Rodoanel, saída de Cuiabá para Nossa Senhora da Guia e Chapada. Já o segundo, aconteceu dois anos depois, em 30 de outubro de 2019, resultando na morte de 5 pessoas, em uma área próximo do Manso.

 

Depois, o MPE investiga a ação que resultou na morte de um homem entre Cuiabá e Chapada, na região do Moro de São Jeronimo, em 25 de maio de 2020. Nesse caso, dois homens sobreviveram. No mês seguinte, em 30 de junho de 2020, foram 4 mortos em uma ação na MT-351, em Manso.

 

Leia também - 'Nenhum policial sai de casa para matar", afirma comandante ao defender PMs

 

Os outros últimos inquéritos são referentes às 6 mortes registradas no dia 29 de julho de 2020, aos fundos do Condomínio Belvedere, em Cuiabá. Nessa ação, dois homens sobreviveram. E, por fim, no dia 30 de outubro de 2020, 4 mortes na região de Souza Lima, em Várzea Grande.

 

Todos os crimes ocorreram com a ajuda de um 'informante', que era responsável em recrutar criminosos. Ele foi ouvido pelo MPE e delatou o esquema. Detalhes sobre os casos, vítimas e as circunstâncias dos crimes serão noticiados pela equipe de reportagem do ao longo do dia.

 

Outro lado

Em nota divulgada nesta quinta, a PM afirmou que está acompanhando a operação. Disse que nunca coadunou com desvios de conduta, mas que desconhece o total teor das investigações. Além disso, repudiou o que chamou de ‘exposições desnecessárias’ e abusivas.

 

Leia a nota na íntegra  

“A Polícia Militar de Mato Grosso informa que está acompanhando o desencadeamento da Operação Simulacrum da Polícia Civil em que mandados judiciais de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos.  

 

A instituição esclarece ainda que nunca coadunou com eventuais desvios de conduta de seus integrantes, porém, não temos conhecimento ainda da totalidade do conteúdo das investigações por parte da Polícia Civil, contudo, os policiais militares que ora figuram nesses mandados possuem boa reputação institucional e relevantes serviços prestados à sociedade mato-grossense.  

 

Desde o início da operação a instituição através da Corregedoria - Geral e dos Comandos Regionais envolvidos estão acompanhando todas as conduções e oitivas. As associações ASSOADE, ACS, ASSOF disponibilizaram equipes jurídicas para acompanhar nossos policiais militares.  

 

A PMMT repudia exposições desnecessárias e abusivas de seus membros, que sequer tiveram direito de defesa e reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão; é imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça.   

 

Eventuais excessos serão questionados nas esferas competentes com a certeza de que a instituição é a principal interessada na elucidação do fato e de suas circunstâncias.  

 

Outro fator preocupante é o pré-julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida.   A instituição ressalta que está colaborando com os trabalhos e fornecendo todo o suporte necessário para que ocorra o deslinde da referida operação da melhor forma possível.”

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Comentários

DORA - 01/04/2022

Parabens aos policiais... fazendo a limpa na sociedade. Pq não adianta prender bandido no Br, a justiça solta em pouco tempo e voltam a fazer o que sempre fazem.

1 comentários

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