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baixaria COM filho do ex-presidente 13.11.2025 | 13h02

Abílio diz que Mauro 'afunda o próprio projeto' ao perder apoio de Bolsonaro

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Allan Mesquita

Allan Mesquita

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL) avalia que as desavenças entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) “afunda o próprio projeto político” ao Senado e pode custar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua possível candidatura ao Senado. A análise é compartilhada por lideranças partidárias, que entendem como distanciamento da direita a postura o chefe do Executivo. 

 

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, nesta quinta-feira (13), o prefeito analisou que Mauro naufraga o sonho do Senado, mesmo se postulando como defensor do bolsonarismo.


Leia também - Mauro pede trégua a Eduardo Bolsonaro após embate nas redes

 

“O próprio governador está afundando o projeto, a partir do momento em que ele briga com o filho do presidente Bolsonaro, que nem tinha a ver com a discussão. Se alguém brigasse com o filho dele, ele iria gostar? Ele se sentiria ofendido”, ponderou Abílio.

 

O prefeito lembrou que Mauro tinha “apoio praticamente declarado” de Bolsonaro, mas que o episódio recente, quando o governador chamou o filho Bolsonaro de ‘louco’ por ‘falar bosta’, sepultou qualquer chance.

 

“Acho que ele perdeu o apoio do presidente para o Senado. Claro que ele vai ter que reconquistar, reconstruir, rever a posição dele”, afirmou.

 

Abílio comparou o momento político a outros casos de rompimento na direita, como o período de pandemia, em que parte dos conservadores endossou o nome do ex-governador João Dória para a presidência. “Já tivemos projetos como esse no passado. Teve gente que se empolgou com o Doria e largou o Bolsonaro. Isso já aconteceu, tem gente que se ilude. O Tarcísio [de Freitas] é gente boa? Sim. Mas ele próprio pede apoio do Bolsonaro. Se ele não tiver, não será candidato. Então, se o Tarcísio precisa do apoio do Bolsonaro para consolidar a direita, por que qualquer apoiador do Mauro vai querer criar rupturas?”, questionou.

 

Para o prefeito, o governador dividiu o campo conservador em Mato Grosso e, se não houver recuos, o centro será inimigo da direita no ano que vem.

 

“Nesse momento, ele dividiu os dois grupos. Ele sinaliza que terá um grupo da direita com candidatura por Mato Grosso e um de centro. Esse foi o sinal que o governador passou e de graça, porque não precisava”, disse.

 

Abílio também avaliou que Mauro Mendes superestima sua força política no estado. Como exemplo, o prefeito lembrou da última eleição municipal, em que o União Brasil lançou candidatos em todas as principais cidades e foi derrotado pelo PL.

 

“Se o governador entende que o grupo de centro tem que andar sozinho e a direita sozinha, é uma tentativa dele. Mas ele vai precisar acreditar muito. Os projetos dele naufragaram em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Primavera nas últimas eleições. É confiança demais, eu não recomendo”, argumentou.

 

O embate entre Mauro Mendes e Eduardo Bolsonaro começou após o governador fazer críticas públicas ao que chamou de “radicalismo”.

 

As declarações irritaram Eduardo Bolsonaro, que reagiu nas redes sociais chamando o governador de “frouxo” e “político de bosta”, além de insinuar que Mendes estaria “tentando agradar a esquerda” e “se afastando do legado de Jair Bolsonaro”.

Desde então, a troca de provocações tem ganhado novos capítulos, com repercussão em Brasília e nos bastidores do União Brasil e do PL.

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